Capítulo 3 - Doces e mais doces

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- eu estava com tanta saudades de vocês, ainda bem que as férias estão acabando, logo logo iremos marcar mais saídas em - Wemely dizia sorrindo e quase dando pulos de alegria, essa minha amiga é muito empolgada viu!?

- é só chamar que já tô vindo - Dudu logo disse entrando na roda

- em falar nisso, trate de não nos abandonar em Dudu, você está ficando muito gato e logo logo umas minas vão querer ficar em cima de você, trate de nos dar prioridade - olhei bem nos seus olhos e disse rindo

- prioridade não é sinônimo de exclusividade, meu amor - Dudu bateu a resposta logo em seguida, deixando um sorriso de lado

- não quero ser sua exclusividade, mas quero que tenha consciência pra entender que tenho mais prioridade do que as meninas que vão querer fazer amizade só para te pegar - arquiei uma das minhas sobrancelhas e fiz uma cara de quem tinha toda razão

- nunca vou trocar vocês por pessoas novas que vou conhecer, vocês são minhas irmãzinhas e sempre que conhecer alguém vou apresentar pra vocês - o Dudu nos confortou com suas palavras, ele sempre foi bom com palavras, Dudu tem um ótimo físico, poderia ser um astro do esporte, mas ele é assim como eu, participante do clube do livro, ele sempre vai pras feiras de ciência e ganha prêmios, estuda muito e é muito dedicado, ainda bem que vamos pra mesma escola

- Dudu, never say never, nunca ouviu a música do karatê kids?!? - Wemely disse fazendo todos rirem

- só você mesmo em - Dudu respondia a Emy, enquanto eu analisava qual das lojas de doces ao redor iríamos ir

- sabe de uma coisa? Vamos procurar as lojas novas no último andar, lá perto do cinema, inauguraram lojas novas e dizem que são melhores que as daqui de baixo, de quebra podemos passar no cinema se der tempo - eu disse tirando eles da conversa e centralizando em minha idéia - vamos!?

- claro, vamos vasculhar esse lugar aqui - Dudu logo concordou e veio pra perto de mim

- vamos então - Wemely logo veio em seguida e começamos a procurar o elevador

     Achamos o elevador e colocamos para ir no último andar, assim que chegamos notamos o lugar cheirando a doce e pipoca do cinema.

- wow, aqui deve estar cheio de lojas boas em, olha esse cheiro - Dudu comentou sentindo aquele cheiro incrível naquele andar

- acho que aqui é um paraíso, tem a combinação das melhores coisas - digo sorrindo pra eles

- então vamos logo, não quero perder tempo aqui - Wemely foi logo na frente, entrando na primeira loja de doces, fui logo em seguida com o Dudu para a mesma loja e vi a Wemely pegando vários tipos de doces e agarrando para segurar, já que ela não tinha pego nenhum carrinho

- eita, que gulosa ela em - Dudu diz e ri quando um dos doces cai dos braços da Wemely

- me ajuda e para de ri - a cara da Wemely é muito engraçada, enquanto ela faz bico, a mesma tenta se equilibrar com apenas 4 caixas de doces, Dudu logo pega duas caixas dela e eu vou pra fora e pego um carrinho, reencontro com eles em outra sessão de doces e aí escolhemos mais chocolates e colocamos tudo no carrinho

- acho que já está bom, vamos para outra loja e aí vamos dar uma passadinha no cinema, o shopping está bem calmo hoje mesmo - Wemely comenta e logo concordamos, pagamos tudo no caixa e saímos para outra loja, que chamou muito a nossa atenção, além de doces, tinha outras comidas e besteiras, então compramos mais doces, além de refrigerantes, salgadinhos, bolachas  e outras comidas, saímos da loja e fomos pra praça de alimentação arrumar as sacolas e comemos uma das caixas de doces, colocamos as nossas compras em minha mochila e a outra parte na mochila do Dudu.

     Sei que vamos para a festa, mas mesmo assim vamos fazer essas compras, pra amanhã passarmos o dia comendo tudo isso e também para a minha mãe e tia Mah não descobrirem nosso projeto: fuga para festa.

- Dudu, vamos pra festa da Carla hoje - digo quebrando o silêncio que pairava entre nós

- Mas sua mãe me disse que não deixou você ir e a minha também não

- eu sei Dudu, minha mãe disse isso porque não sabe da nossa fuga - expliquei

- como assim fuga? E tia Lucy? - Dudu tentava compreender nosso plano

- minha mãe já sabe - Dudu logo ficou surpreso com a resposta da Wemely

- vamos se meter em um encrenca - Dudu nos analisava com uma cara de quem já se ferrou

- tudo bem, já estou acostumada em entrar nessas confusões assim - Wemely sorria toda boba, como se seu comentário fosse um troféu e grande título

- vamos logo para o cinema que eu ganho mais - disse logo saindo e indo em direção ao cinema

- espera! - Dudu vinha logo atrás, atrapalhado e mais atrás a Wemely vinha arrumando a sua mochila e roupa

     O shopping estava muito em silêncio e era estranho, ele nunca foi tão quieto, sai do meu transe com o Dudu me empurrando para a fila do cinema, a Wemely veio depois entrando na fila conosco, pegamos o ingresso do filme que já ia começar, era novo, nunca nem vi, era de suspense e pelo jeito ia ter guerra nele, o Dudu e a Wemely já foram pra frente da nossa sala do cinema e quando eu ia em direção a eles eu notei um vulto do lado lateral do cinema, na saída de emergência, era uma pessoa, não consegui ver muito, mas a pessoa fez um sinal de silêncio e apontou para saída, fez um gesto me chamando, mas eu recuei, acho que ele percebeu por que escreveu algo em um papel, jogou algo no chão e acenou indo embora, não entendi seu recado, ele parecia assustado e muito suspeito, mas mesmo assim fui para saída de emergência, entrei rápido e peguei um pedaço de papel e uma chave que parecia ser de um carro, li o bilhete e não entendi o que aquilo queria dizer.

Sei que não me conhece, nem te conheço, mas algo estranho pode acontecer nesse shopping, percebi coisas estranhas e acho bom sair com quem quer que esteja com você, antes que as coisas peguem fogo , essas chaves são do carro da loja que trabalho, ele deve ser útil para a sua fuga, tente levar o máximo de pessoas que conseguir, adeus

Max,
da loja de banho e tosa do Max

     Seja lá quem for, deve ser muito biruta pra fazer isso, nem conheço, deve ser uma besteira, vou sair logo daqui, peguei a chave e o papel e coloquei na calça, sai rápido daquele lugar e quase caí quando me esbarrei em um homem alto e estranho, nunca o vi aqui na cidade, com a batida com ele percebi uma coisa dura na sua blusa e posso até dizer que era uma arma, mas ele sorriu tão gentil e me ajudou a não cair, que acho que aquele bilhete mexeu na minha cabeça, sorri de volta e logo saí correndo para a sala de cinema, onde meus amigos já estavam.

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     Hello galera! Mais um capítulo para vocês, espero que gostem, comentem, votem e compartilhem!!

72 horasOnde histórias criam vida. Descubra agora