Efeito borboleta part 2 (Zayn)

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E lá estava eu, parado de frente a sua casa, seu carro estava do outro lado da rua quase a atingir o cercado do vizinho. Era noite. Por volta das oito ou nove horas, a luz da sala estava ligada por velas, provavelmente a chuva forte que havia tido naquela noite teria resultado num apagão. Collin se eu não me engano, era seu novo namorado, eu havia ficado tempo demais fora, eu havia treinado cada palavra que iria dizer e cada pequeno passo que eu iria dar. Eu precisava dizer que em três meses não se passou absolutamente nada em minha cabeça que não terminasse com resultado em ligação com Perrie Edwards.

Mas eu não fui o único que estava treinando o que dizer, eu não era o único disposto a me ajoelhar no chão. Talvez se eu tivesse chegado em LA um dia antes ou se eu tivesse batido na porta as sete horas,antes dele chegar, ela teria sido minha noiva, teria planejado todo seu futuro comigo e não com outro cara. Mas é o que dizem sobre a teoria do caos:
"um bater de asas de uma borboleta no Brasil poderia provocar um furacão no Texas." Se a vida não fosse processo estocástico que dependesse de cada um milissegundo e tivéssemos a capacidade de enxergar o futuro tudo teria acontecido diferente, eu não teria sofrido mais um decimo do que sofri e ele não teria a pedido em casamento no mesmo segundo cujo eu ia a pedir pra voltar.

Se um bater de asas de uma borboleta pode causa uma tempestade, amar pode causa um tsunami, mas não no Texas, dentro de você. Até você não consegui aguentar mais e querer desistir.

Mas você nunca sabe se vai ser um sobrevivente em tsunami, se você vai poder sentar quando velho e contar a história para todos os seus netos ou não. Assim também funciona para o amor, você nunca sabe se vai conseguir sobreviver a ele.

Mas se estiver lendo meu diário e o da Perrie você deve estar se perguntando "você vai interromper o casamento, certo?" "Você conseguiu superar?"

Sim, agora eu não te digo pra quais das perguntas.

Voltando ao passado...

Eu me aproximei da janela e coloquei meu rosto naquele vidro gelado, afim de a olhar. E lá estava ela, vestindo uma camisa masculina. Mas não era dele, eu reconhecia perfeitamente aquela bendita camisa cinza dos Beatles, era minha. E aquilo foi o suficiente pra me fazer manter todas minhas esperanças e expectativas. Ele estava de moletom preto, pingando de tanto molhado, seu capuz tampava quase todo seu rosto. Então ele se ajoelhou no chão e tirou uma caixinha de seu bolso, a abriu e falou diversas palavras na qual eram inaudível demais para mim, ela não o contradisse. Pelo contrario, o "sim" foi muito bem escutado por mim.

TADIM DO ZAYN GENTEEE

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