Time to get Married

alguém que te mereça

─ Sério isso? Primeiro o vômito em frente ao set, depois se beijam na frente de um restaurante e agora vocês transaram? ─ Disse Louis  quase explodindo por causa de ontem.
─ Zayn, você ja abriu seu twitter hoje?
─ Não! ─ Digo o olhando por cima do sofá, pauso o jogo e largo o controle no meu colo pegando o celular e o desbloqueando.
─ Você sabe que o contrato dos dois não permite relacionamentos assim, ou vocês assumem ou acabam com isso. ─ O ignoro voltando a olhar as notificações do Twitter.

@Twesmalik: como eles conseguem ser fofos até fudendo? #ZerrieIsReal

─ Viu Louis? Eu e Perrie somos fofos até indo fazer sexo. ─ Falo rindo e me viro para Louis que estava sério. Logo desfiz o sorriso no meu rosto.

@TheZerrie_Queen: Esperando zerrie se assumir. #ZerrieIsReal

Gargalhei alto dando rt em seguida. Louis não conseguia rir da coisa, ele é profissional demais. Bloqueei o celular, e fiquei sério o encarando. Tudo bem que nosso contrato não permite isso que acham que nós dois temos, mas nós dois não passamos de amigos. Nem amizade colorida, nem namorados. Amigos e nada mais.
─ Você não pode se levar para esse romance tosco apenas porque a Edwards é gostosa. ─ Ele diz como se brigasse comigo, mas apenas esse "gostosa" havia me acertado em cheio.
─ Não a chama de gostosa! ─ Ele me encara estupefato.
─ O que?
─ Não chame Perrie de gostosa, estou apenas avisando. ─ Ele revira os olhos descrusando os braços.
─ Você só quer transar com ela, você não liga para ela. Está a usando, gostosa ou não tudo o que as estrelinhas tem deve acabar. ─ Pegou o controle da TV tirando do meu jogo e pondo novamente no canal de fofoca. ─ Isso é o resultado da sua foda! Estou recebendo ligações o tempo todo para arranjar uma entrevista sobre esse tal relacionamento escondido de vocês. Os fãs estão amando isso, mas a agente dela não está! ─ Me levantei ficando cara a cara com ele.
─ Está demitido! ─ Digo.
─ Como é?
─ Além de estúpido ficou surdo?
─ Será um prazer. ─ Jogou a cópia das chaves do meu apartamento na mesa e caminhou até a porta.

Depois de algumas horas encontrei Perrie para tomarmos café juntos. Ela usava um óculos de grau enquanto tomava seu frapuccino escutando toda a minha história sobre o Louis.
─ Você realmente despediu ele?
─ Óbvio! ─ Viro para ela limpando o embaçado de seus óculos causado pelo café.
─ Não pode ter feito isso por causa de um rumor, e uma transa em que nem se quer aconteceu. ─ Reviro os olhos voltando a andar.
─ Mas você disse que ele me chamou de gostosa, ainda tem o número dele?
─ Está me zoando? ─ Continuo andando, ajeito a touca em minha cabeça olhando para os lados antes de atravessar a rua. Não queria aceitar que estava com ciúmes de Edwards .
─ É sério Zayn, ele é gato. Tem olhos castanhos , é moreno, me chama gostosa.
─ É babaca também, esqueceu disso.
─ Então discarto Louis da minha lista de noivos. ─ Viro pra ela levantando os braços.
─ Se qualquer cara que te chamar de gostosa você o colocar na lista de noivos terá que se casar com todos os completos idiotas da América.
─ Eu estava apenas brincando.
─ Entendo. ─ Digo caminhando e passos mais largos.
─ Entende o que? ─ Me puxa pelo braço fazendo-me a encarar.
─ Que você não quer um marido dos sonhos, ou o casamento dos sonhos.
Qualquer cara merda que se ajoelhar.
─ Digo me ajoelhado. ─ Com qualquer anel. ─ Pego uma caneta em minha jaqueta desenhando em seu dedo esquerdo um anel terrivelmente mal feito. ─ Que te peça em casamento da maneira mais estúpida possível você vai aceitar. Porque você está com a cabeça na lista dos afazeres e não no casamento.
─ Por que está falando isso?
─ Porque eu sou seu melhor amigo e quero que uma pessoa que te mereça se case com você. ─ O som de minhas palavras saíam falhas, ela sorria, mas eu não entendia o porquê. Perrie abraça minha cabeça até a encosta-la em sua barriga. Bagunça meu cabelo e assim ficamos ali na calçada de Los Angeles, com centenas de pessoas passando pela gente sem entender ou se interessar pela nossa história. Éramos adultos bancando crianças, naquele momento não passávamos de pessoas comuns.