Já era noite quando cheguei em casa, abri a porta da sala me deparando com a Brenda jogada no sofá, ela me encarou por cima do celular que estava em sua mão, passei por ela e subi as escadas indo para o meu quarto, ouvi passos atrás de mim, tirei meu boné, minha camisa, e Brenda entrou no quarto se jogando na minha cama, folgada!
— Não está se esquecendo de nada maninho? — Suspirei e tirei as chaves que estavam no bolso da calça.
— Toma ai, rua 6, perto da casa da dona Ana.
— Sei bem onde fica, obrigada, Cauã, é por isso que te amo — disse se pendurando em meu pescoço.
— Eu sei que você é uma interesseira mesmo, agora desgruda sua chata. — disse beijando sua bochecha.
Brenda saiu do meu quarto e eu peguei uma cueca no guarda roupa, minha toalha e fui para banheiro, entrei no box ligando o chuveiro, me despi e tomei um banho rápido.
Quando saí do banheiro Brenda havia voltado para o meu quarto e estava deitada na minha cama.— Tem quarto mais não é ? — Perguntei com as mãos na cintura, ela não respondeu.
Abri o guarda roupas, peguei uma camisa vermelha vestindo -a, escolhi uma bermuda jeans, calcei um ténis, coloquei minhas correntes no pescoço, meu relógio e passei perfume.
— Vai sair é? — Perguntou cheirando meu pescoço.
— Claro né, daquele jeitão.
— Quem é a maluca da vez?
— Como assim maluca?
— Pra sair com você, a garota tem que ser no mínimo maluca, ou ter algum tipo de problema — Ela provoca.
— Chata pra caralho hein, cansa não fia? O que eu posso fazer se as meninas enlouquecem quando me vê. — brinquei.
— Que nojo! — Ela faz careta.
— Para de ser feia garota.
Sai do quarto e desci as escadas peguei meu celular, coloquei a glock na cintura, peguei as chaves e saí .
Estava descendo o morro quando avistei Bruno, ele era meu melhor amigo, meu braço direito e uns moleques sentados na calçada, parei a moto e desci.
— Está suavão chefe?
— Estou atrás da Duda, tu viu ela por aí ?
— Sei daquela lá não Cauã
— Queria desenrolar um papo com ela.
— Sei que papo é esse que tu quer desenrolar — falou com deboche jogando a fumaça pro ar.
— Procura na casa da vó dela chefe ela deve estar lá .
— Já é.
Subi na moto e continuei descendo o morro, Duda era uma das meninas que eu ficava, ela era uma menina bacana, firmeza, uma das poucas, eu não tinha nenhuma amante, por dois motivos, o primeiro é que eu nunca achei maneiro esse título de mulher de bandido que elas tanto se orgulham, essa vida é um inferno, e segundo, eu sou bandido, e assumir uma garota como amante no morro é confusão na certa, as outras criam muita rivalidade, aqui elas disputam homens do tráfico, eu sei bem como elas seriam vistas pelas outras pessoas, e eu já logo penso na irmã que tenho dentro de casa, se não desejo pra ela vou desejar pra outra?
Eu queria muito ter uma fiel, mas eu nunca amei ninguém na minha vida, nem me apaixonei, mas não tinha medo do amor, pelo contrario, tudo que eu mais queria era encontrar uma mulher que eu pudesse amar, ter uma família.
Parei um frente a casa da vó da Duda e bati na porta, logo a porta se abre revelando a baixinha de olhos pretos.
— Cauã, aconteceu alguma coisa? Você nunca me procurou aqui.
— Vim te ver gatinha, estava com saudades.— Peguei na mão da mesma a puxando pra fora.
— Devia ter me ligado né, sorte sua que minha vó acabou de ir dormir. — Ela sorriu com malícia.
— Então a gente vai transar? — Perguntei sorrindo a puxando para um beijo.
— Vem entra! — Ela pegou em minha mão e foi me guiando até o quarto.
Me sentei na cama e fui tirando a camisa, ela trancou a porta e se virou pra mim.
Puxei a mesma pro meu colo e tirei sua blusa ela agarrou meu pescoço e beijou minha boca, enquanto rebolava no meu colo, me deixando mais excitado, passei as mãos em suas costas, desabotoando seu sutiã, eu beijei seus seios e ela suspirou.
A deitei na cama me levantando e abaixando e bermuda e a cueca, quando Duda viu meu membro ereto sorriu safada e se levantou na cama vindo até mim apressada, me encostei na cama, e ela de quatro começou a me mamar.
— Porra, Duda... — Arfei enquanto passava as mãos em seus cabelos.
— Me fode Cauã — Ela disse se deitando na cama, e puxando a calcinha deixando as pernas abertas.
Me ajoelhei na cama colocando a camisinha, e me aproximei de Duda e estimulei um pouco sua intimidade.
— Cauã, vai logo!
Me debrucei em cima dela dando um beijo em sua boca, ela gemia enquanto eu a penetrava devagar, logo fui intensificando os movimentos.
— Gostosa! — disse apertando seus seios.
— Ai, hum, que delícia.
Trocamos as posições, Eduarda agora sentava em mim com força, sua intimidade escorria de tesão, dei um tapa em sua bunda, louco de prazer.
— Huum, eu vou gozar. — Duda disse entre gemidos, e mordendo os lábios.
— Eu também.
***
— Já teve o que queria, agora vai embora né — Ela disse fazendo beicinho.
— Preciso descansar, tenho muita coisa pra fazer amanhã, tu sabe bem ....
— Dormi aqui comigo. — insistiu.
— Não posso gata.
— Você só me usa Cauã.
— Não começa, você mesma disse que não quer nada comigo porra! — Falei enquanto vestia a bermuda.
— Não quero relacionamento, mas também não quero ser tratada como objeto, quando a transa acaba tu simplesmente vai embora. — Revirei meus olhos enquanto abotoava a bermuda.
— O que aconteceu aqui foi bom pra nós dois Eduarda, nunca te obriguei a nada.
— Estou cansada dessa situação sabia, mereço mais que isso, um pouco de atenção é bom as vezes.
— Beleza então, daqui pra frente nós não nos veremos mais, pode ficar tranquila, não vou te procurar, fé aí Duda.
— Cauã, volta aqui!
Saí batendo a porta, mas que caralho, vai entender essas garotas, achei que ela gostasse do jeito que estava , mas se não está eu caio fora, discutir relação com ficante é fria na certa.

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Nossa Lei
Roman d'amourCauã : Eu já te via muito antes nos meus sonhos, eu procurei a vida inteira por alguém como você! Lívia: O amor não começa na palavra , o amor começa no olhar. Palavras são passageiras, os olhares duram a vida inteira! Esse livro contará a histór...