NOVA VERSÃO AINDA SEM DATA DE PREVISÃO
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Sem as suas duas irmãs do seu lado após a batalha que matou tanta gente, Amelia perdeu o rumo que sempre foi tão certo na sua vida.
A sempre tão centrada, paciente e mater...
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Amelia ainda estava paralisada com o que tinha escutado de Peter aquela manhã. Na verdade Amy duvidava que aquilo de fato tivesse acontecido. A loira começava achando que tudo aquilo não passava de uma pegadinha do seu subconsciente, ou talvez fosse algum sonho que ela não acordou direito e ainda pairava sobre a sua mente, se confundindo com a realidade. No entanto o prato de cookies sobre a mesa de refeições garantiam que tudo tinha sido bastante real.
Por horas Amy ficou sentada no sofá em silêncio, abraçando os joelhos e apertando o lábio inferior entre os seus dedos. Sua mente borbulhava com possibilidades, conversas consigo mesma, constatações e dúvidas. Não só sobre Peter, mas sobre si mesma, sobre o rumo que estava levando na sua vida. Aquela era uma briga mental que ela evitava lutar, mas que agora ocupava sua mente com persistência.
O seu estado inerte podia perdurar muito mais tempo não fosse a campainha tocando. Seu coração pulou na garganta com a possibilidade de Peter ter regressado. Ela não sabia ao certo o que lhe dizer ainda e muito menos entendia porque estava tão aliviada por ele ter voltado, mas tudo sumiu da sua mente quando abriu a porta. O homem parado do outro lado não era Peter e sim um fantasma do seu passado. Amelia engoliu em seco, suas pernas fraquejaram e ela o encarou sem reação.
— Não vai convidar o seu avô para entrar? — Carlisle Mackenzie questionou imperioso, a encarando altivo com seus quase dois metros de altura.
— Como você me descobriu? — Ela questionou num fio de voz assim que recobrou do pasmo.
— Dez anos longe do Instituto e você perdeu completamente a educação e o respeito. — O homem rabujou forçando sua entrada na casa ao passar pela neta sem a sua permissão.
— Poderia dizer o mesmo do senhor, afinal entrou sem ser convidado. — Seus braços se cruzaram impacientes, como quem tenta controlar os membros de fazer algo que não devia, como agarrar o homem e o empurrar para fora.
— Você é igualzinha a sua mãe. Tanto em aparência quanto em personalidade. — Ele apontou e Amy riu sardônica. Aquilo era um elogio para ela, mas uma afronta para o homem.
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— Pare de conversa fiada. Diga logo o que você quer? — Exigiu, não tendo qualquer paciência para papinho.
— Queria falar com você e suas irmãs. Onde elas estão? — Seu tom de voz abrandou, era manso, ponderado, perscrutador, como se tentasse confirmar algo que ele já suspeitava.