Q U A T T U O R ▬ H E A R T' S • C H A O T I C

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Após os Dale sumirem de vista Isaac correu até o interior da garagem ajudando Derek  a se soltar das amarras embebidas em acônito, mesmo que isso  significasse ferir suas próprias mãos

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Após os Dale sumirem de vista Isaac correu até o interior da garagem ajudando Derek a se soltar das amarras embebidas em acônito, mesmo que isso significasse ferir suas próprias mãos. Com a ajuda dos dois, Peter se ergueu e todos se encaminharam até o apartamento dos Hale. Amy mantinha uma distância segura, apreensiva e pensativa. Ela não sabia como agir perto de Peter depois da briga que tiveram aquela manhã, mas ao mesmo tempo ela estava profundamente preocupada.

Assim que chegaram ao apartamento, Isaac correu para pegar os materiais cirúrgicos para retirar a bala e cozer a ferida. Derek estava demasiado fraco para ajudar Peter a retirar a bala e Lahey não tinha coragem para fazê-lo, então só restou a Jones para fazer o serviço.

— Não se mexa. — Ela pediu enquanto cutucava a ferida com uma pinça, tentando caçar a bala no interior.

Suas mãos firmes estavam completamente sujas de sangue e seus olhos se concentravam única e exclusivamente na ferida. Ela não conseguia encarar Hale e nem dizer nada mais além de curtas palavras referentes ao processo que estava realizando.

— Merda! — A loira profanou, pousando a pinça na bancada da cozinha e fechando os olhos enquanto respirava fundo para se acalmar. — Eu não consigo retirar a bala, ela está muito funda. — Se explicou virando costas para Peter e lavando as mãos com água e sabão, para em seguida pentear os cabelos com os dedos e repuxar a raiz.

— Talvez você precise cortar a região em volta para ter mais espaço. — Peter sugeriu, analisando cuidadosamente cada movimento da druida.

— Não, eu não consigo. — Ela negou, abanando a cabeça veemente e lutando para não chorar de frustração.

— Hey Amy, olhe para mim. Você consegue. — Garantiu se aproximando da mulher e tocando seu braço para fazê-la se virar de frente e encará-lo. Os olhos dela estavam vermelhos e seu queixo tremia levemente enquanto tentava segurar o choro.

— Isso é minha culpa. Eu não faço nada certo nessa droga de vida. — A loira protelou engolindo o choro e virando o rosto para o lado na tentativa de esconder o seu estado emocional.

— Eu confio em você. — Peter garantiu novamente segurando o queixo dela e a forçando a olhar para ele.

Os dois se encararam em silêncio por longos segundos enquanto ele acariciava a bochecha dela. Aos poucos Amelia se acalmou e voltou até onde estavam os materiais cirúrgicos. Pegou em um bisturi e cuidadosamente enfiou dentro da ferida, cortando uma fina cama de carne ao redor. Peter grunhia de dor e apertava o balcão com força, cravando suas unhas sobrenaturais na madeira e fazendo seus dentes lupinos e olhos azuis surgirem em seguida. Amy engoliu em seco com medo da sua reação à dor, mas o tanto que ele confiava nela, ela confiava que ele nunca a machucaria.

Após cortar a carne, Amy retirou o pedaço retalhado e então conseguiu por fim retirar a bala, ao ter mais espaço para afundar a pinça e se movimentar com a mesma. O sentimento de alívio foi grande quando o som da bala tilintou na bacia de metal. Os dentes de Peter se retraíram e os olhos dele escureceram, voltando ao seu tom normal de azul. Suas unhas sobrenaturais ainda continuavam ponteagudas, se antecipando para os pontos que Jones ainda iria dar. Quinze pontos depois ao redor do buraco, Amy finalmente finalizou tapando o mesmo com gaze e adesivo.

✔ BAD ⌺ MOON [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora