N O V E M ▬ L E G E N D S • A R E • T O L D

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n/a:  Para quem leu a primeira versão, eu fiz grandes alterações no capítulo acrescentando MUITA mais informação sobre vampirismo que estavam somente no livro Bad One. Trouxe para cá esse excerto porque sei que nem todo mundo gosta do Drake ou tem interesse em ler a história dele e essas informações são MUITO importantes para a trama da história para serem passadas adiante.

Sim, tem muita coisa igualmente importante para a continuação de Bad Soul no livro do Drake, mas são informações que facilmente serão implementadas ao longo da trama, enquanto que essas sobre o vampirismo não serão debatidas tão aprofundadamente como foram em BO.

Mesmo assim eu aconselho todos, mesmo quem detesta o Drake, a darem uma oportunidade a BO.

Outra coisa que queria dizer é que eu mudei a ordem. Antigamente esse capítulo era o Quinto na ordem, mas posteriormente eu percebi que se encaixava muito melhor mais para a frente.

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Para Eliza nada era mais fascinante do que as coisas que ela via pela primeira vez

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Para Eliza nada era mais fascinante do que as coisas que ela via pela primeira vez. Bom, primeira vez para seus olhos de recém-nascida. Possivelmente essa não era uma melhor definição para o que ela se tinha tornado, mas não fugia muito da verdade.

Quando a morte te abraça e a vida te beija novamente nos lábios, você chama a isso de ressuscitação. No entanto não tinha sido a vida a beijá-la nos lábios na noite do ritual de ressurreição e sim a eternidade. Por esse fato, ressuscitar não seria uma palavra que encaixasse de todo na verdadeira definição e sim, quiçá, a palavra renascimento. O renascer de uma nova espécie, de uma nova pessoa, de um novo ser... renascida era por isso a melhor descrição para dar a Eliza quando voltou à vida.

Claro que quando já se viveu a vida uma vez, nada se esquece por completo. Eliza tinha a compreensão das coisas ao seu redor e reaprendia cada ensinamento numa velocidade anormal. Talvez isso se devesse também à sua nova essência vampiresca. Tudo era absorvido numa rapidez sobrenatural, ou talvez o mundo andasse mais devagar aos sentidos da híbrida.

Essa era outra coisa que provavelmente influenciava bastante na evolução da jovem mulher. 70% de si era vampira, mas aqueles 30% de humanidade faziam toda a diferença. A sede de sangue não era tão constante. Ela podia passar dias inteiros sem consumir uma gota, se alimentando somente de comida, mas ao fim desse tempo, ela acabava por ter de ingerir muito mais sangue do que o necessário. Ficou então estabelecido que seria mais prudente ela beber diariamente uma pequena quantidade para controlar sua sede. Com o passar do tempo a sua tolerância foi aumentando. Primeiro ela bebia cinco saquetas inteiras, depois uma tigela de sopa funda e cheia, logo então apenas um copo de vinho lhe bastava.
Drake admirava e apoiava que Eli mantivesse o seu lado humano. Era sua particularidade que a tornava mais especial.

Os dias eram passados na enorme biblioteca do castelo austríaco que Drake possuía. Eliza tinha uma enorme fascinação por aprender e aqueles livros continham todo e qualquer tipo de ensinamento. Desde história, línguas estrangeiras, biologia, química, medicina, artes e várias outras matérias do mundo humano e do mundo sobrenatural. Em poucos meses a jovem híbrida tinha lido e absorvido conhecimento de coisas inimagináveis e sua sede de conhecimento era contínua e insaciável.

✔ BAD ⌺ MOON [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora