Capítulo 7

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Completamente nu ele volta pra cama. Deitou sobre o corpo da esposa sem desabar todo o peso para não machuca-la. Beijou os seus lábios permitindo que sua mão a manipulasse lá embaixo. Logo a princesa volta a gemer nos lábios do marido.

Repetindo todo o processo de beijos e carinhos Henri a fez ir quase loucura, pois quando viu que ela estava perto do clímax parou o que estava fazendo. Genevieve sobressaltou surpresa com aquela expressão "Por que parou?". Com o rosto calmo ele disse:

- Não fique assim minha querida, vou fazer-te satisfeita de outra maneira.

Fazendo um bico emburrado ela o olhou com inquisição. Ele sorriu voltando a ficar entre suas pernas, beijando sua boca com paixão.

- Vou entrar em você devagar até que se acostume, hm. Se doer muito, avise-me, entendeu?

- Doer? - ela perguntou com uma expressão medrosa.

- Não se assuste, minha rainha. É suportável. Te prometo que vai passar logo. - ele diz calmo. - Confie em mim, hm?

- Tudo bem. - ela assentiu, menos temerosa.

Assentindo com ela, a beijou docemente. Alinhando os corpos novamente, Henri pôs o membro na entrada e como disse, foi entrando nela devagar. Abriu passagem até ouvi-la gemer de dor e segurar seu anti-braço com força. Fizeram uma pausa para que ela se acostumasse com seu tamanho. Henri a beijou na boca bem gostoso e molhado. Depois do beijo ele avisa que continuará o que estava fazendo. Genevieve assente com a cabeça. Voltando a entrar mais nela encontrou a barreira do hímen pressionou mais fundo e forte. A princesa aguenta até onde suporta e pede pausa novamente.

O rei atendeu e suspira fazendo carinho nos cabelos dela, admirando aquele rosto tão angelical. Beijou sua bochecha esperando o próximo sinal dela. Poucos minutos ela pede para tentarem de novo. Henri concorda dizendo que iam até o fim dessa vez. Genevieve aceita voltando a se concentrar no momento. Ele retoma o movimento dentro da esposa. Não faltava muito, foi necessário apenas algumas investidas para o hímem se romper totalmente. A princesa aperta o braço do marido com força marcando as unhas nele devido a dor que sentiu. Ele a beijou na boca dizendo que ia passar aquela sensação ruim. Movendo-se de modo atencioso Henri degustava quão era boa sua mulher.

- És tão apertada, minha rainha... - disse rouco no ouvido dela.

Genevieve geme pra ele sentindo a dor se dissipar ficando somente o prazer. Aos poucos seu quadril vai de encontro ao dele, pedindo mais. Henri sorri de lado. Escorregou a mão até a cintura segurando firme movendo o quadril em onda para penetra-la mais profundo. Arfando e gemendo mais alto ela pega o rosto dele com as duas mãos, o beijou com força. A delicadeza tinha fugido do controle e o rei, experiente no assunto começou a dar o que sua adorável mulher pedia. Elevando o corpo dela concentrou sua energia no ritmo que os envolveu.

- Você queria mais, não é? - Murmurou excitado. - És minha Genevieve, somente minha. - Falou encarando a face aquecida da esposa.

- Mais rápido, Henri..  - ela geme, ofegante

Ouvindo a esposa implorar tão rendida e não suportando mais aquela excitação investiu nela com força sentindo-a começar a aperta-lo. Genevieve também estava perto e explodiu segundos antes dele. Henri a ouviu gritar seu primeiro nome e a acompanhou com urro de libertação.

Exausto ele repousa ofegante sobre o corpo da esposa, sem jogar seu peso nela. A princesa também respira com dificuldade até recuperar parte de fôlego.Henri esperou um pouco e depois saiu vendo-a franzir a testa. Ele sorri deitando ao seu lado. Admirando a bela mulher nua ao seu lado sentiu-se feliz pela primeira vez. Ela era sua... Todinha sua... e pra sempre.

Ainda em silencio ele puxa a esposa para si dando um beijo apaixonado, e segurando o rosto com as duas mãos disse:

- Eu amo você, Genevieve.... Minha rainha.

- Ama? - ela perguntou, incerta daquilo.

- Amo. Acaso duvidas de mim? - a olhou mais sério fazendo outra pergunta.

- A de convir comigo que a maneira que chegamos até aqui não condiz muito com amor, Henri. - ela diz, também um pouco mais séria. - Creio que poderíamos ter nos relacionado de uma forma bem melhor, se você não tivesse feito tudo o que fez. Me refiro a chantagem.

Lentamente ele afasta as mãos da face da esposa. Ela tinha razão e a realidade era cruel. Seu semblante se fecha e ele gira o corpo olhando na direção do teto.

- Sim poderíamos, mas você me odeia, lembra? - murmurou amargurado.

- Devo confessar que primeiramente eu não gostava de você. Eu ouvi coisas a seu respeito que me desagradou e sou do tipo de pessoa que cria um estereótipo de alguém antes. - ela fez uma pausa, vendo que ele continuava com expressão impassível. - Depois veio a história do casamento e sim, eu te odiei, eu acho. Mas foi porque eu me senti vendida, como se fosse um objeto que é dado em troca de outra coisa. - a voz dela ficou embargada com a lembrança. - Mas agora eu não te odeio mais, Henri.

- E o que fez a minha esposa mudar de ideia? - ele disse ainda com o rosto virado.

- O que acabamos de fazer...  O modo como me tratou e o que me disse há alguns minutos. - ela suspirou. - Nós nos casamos, Henri... Acho que não queremos conviver em pé de guerra. Temos que ao menos tentar fazer isso dar certo. Fazer com que o nosso casamento dê certo.

Virando o rosto de volta a olhou atentamente.

- Se me diz que vai tentar... Vamos ver como seguirão os dias. - ele diz impassível. Depositou um beijo nos lábios dela e puxou para o seu peito. - Vamos dormir minha rainha, amanhã o dia é cheio e não quero que desperte exausta. - falo num tom baixo.

- Você ainda está bravo... - ela murmurou, sem olhar pra ele

- Não. - ele disse. 

- Está sim. Não se feche pra mim, Henri, ou eu nunca vou saber como devo agir. Eu quero conhecer você por inteiro.

Ele permanece em silencio até rompê-lo minutos depois com um bocejo.

- O tempo vai se encarregar disso, minha esposa. - disse dando três toquinhos no braço dela.- Não se preocupe. - Puxou o cobertor para cobri-los.

- Espero que esteja certo. - ela disse em um sussurro.

Henri suspirou sentindo a esposa se aconchegar para dormir nele. Sua cabeça estava a mil. Todo o dia voltava na memória como um filme. Cenas do casamento, a expressão desgostosa e os olhos de tristeza da esposa. Sua irritação com o mínimo de aproximação dele e a as palavras que repetiu sobre o contrato... Praguejou ele em pensamentos as coisas terem acontecido assim. Ela tinha razão, por que não foi diferente? Com esta pergunta piscando na cabeça o jovem rei abraça sua amada princesa e adormece.

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