Capítulo 12

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Três meses depois... O dia da coroação de Genevieve havia chegado nobres de várias regiões estão presentes. Todos nos castelos estão muito animados e cheios de expectativa. A princesa de coração doce havia conquistado da maior à menor patente, com exceção de alguns conselheiros do rei. Paolo era o único que apesar de não compreendê-la, gostava da esposa real.

Com um grande sorriso no rosto Virginie bate na porta do quarto da cunhada. Após ser autorizada, entrou se deparando de cara com a futura rainha.

- Meu Deus, como você está linda, minha cunhada! - ela disse encantada -  Meu irmão ficará de queixo caído.

- Você acha? Eu estou tão nervosa...  - ela diz, fazendo uma careta e torcendo as mãos.

Virginie se aproximou pegando as mãos dela com carinho.

- Fique calma, minha cunhada, este é o vosso dia. Se sairá muito bem não se preocupe. Vosso amado rei vai estar contigo e eu estarei lá para apoia-la.

- Oh, está bem... - ela abraçou a cunhada com força. - Obrigada por tudo, Virginie!

- Oh, não há de que querida, você merece! - ela a abraçou de volta com carinho. Quando se afastou lembrou da novidade que veio contar. - Sabe, minha cunhada gostaria de poder confidenciar um segredo.... É que isto me deixou não feliz e és minha única amiga...

- Claro... Venha, me conte. - ela se sentou junto a cunhada, na cama. - O que houve? Pela sua expressão eu acho que é uma coisa boa.

- Sim, é muito boa, eu acho. - ela sorriu tímida. - Bom, não sei direito como dizer mas... Eu fiz uma coisa. Uma coisa muito, muito boa e seu irmão faz parte disso... - ela morde o lábio e continua. - Minha mãe dizia que certa coisas entre um homem e uma mulher só acontecem quando existe muito amor e por isso elas se casam, mas Richard e eu nos amamos tanto que.... Oh céus... Nós fizemos amor... - ela disse completamente corada e sorridente.

- Oh meu Deus! - Genevieve murmurou, surpresa e risonha ao mesmo tempo. - Jura? E quando aconteceu isso?

- Depois daquela confusão no vilarejo. Não disse antes porque me senti um pouco envergonhada. Me perdoe, minha cunhada.

- Está tudo bem, amiga... - ela sorriu e pegou a mão da cunhada. - Eu... Eu já desconfiava. - confidenciou. - Quer dizer, não me leve a mal, por Deus, mas é que... Meu irmão e você se encontram quase todas as noites e só voltam pela manhã.... - ela sorriu, corada.

Virginie fica boquiaberta.

- Oh Deus, você já nos viu saindo? - Disse ela

- Não, meu irmão me confidenciou em uma das cartas que me mandou, mas não se aprofundou no assunto. Só disse que sempre que vinha pra cá, lhe via a noite e te levava a cabana que ele comprou aqui em Modrieva. - ela disse. - Eu estou muito feliz por vocês, minha cunhada, mas... Até quando pretendem ficar em segredo? Não poderão viver assim para o resto de suas vidas.

Suspirando Virginie baixa a cabeça.

- Oh sim, entendo e tem razão minha cunhada, penso nisso porém, não sei como Henri reagiria. Temo que ele se exalte demais e me proíba de ver Richard... Tenho medo de não poder vê-lo mais, eu o amo muito. - murmurou no final.

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