16. "Tua pele, tua luz, tua juba"

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Oh quem chegou...
Espero que gostem desse cap, pq foi feito com muito carinho pra tu. Erros corrijo depois.

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Faltando pouco dias para o Ano Novo, Vitória decide que essa era a hora certa para dar o primeiro presente a sua namorada oficial, que segundo ela, foi a conquista mais esperada do ano. Não sabia qual seria a reação de Ana Clara quando visse o pequeno embrulho feito com tanto amor pelas mãos cuidadosa de Vitória. E não perdendo o precioso tempo, a mulher de cabelos volumosos puxou Ana pelo o braço e a entregou o presente. A morena franziu um pouco a testa e sorriu de lado, tentando entender o motivo para ter ganho aquilo.

-- Cê vai me acostumar errado, Vih. -- Ana disse abrindo o embrulho com facilidade notando que tinha uma caixa e duas passagens aéreas. Ana balançou a cabeça sentou-se na beirada da cama, ainda não vendo do que se tratava, mas resolveu fitar Vitória confusa. -- Que é isso?

-- Num tá vendo não? -- Vitória perguntou levando um tom brincalhão. -- Olha direito, mulher.

E quando Ana Clara largou de ser lesada e leu do que se travava as passagens, quase caiu da cama.

-- Isso é sério? -- disse ela ainda tremendo -- Paris? Amanhã...?

-- Tu e eu. Eu e tu. Satisfeita?

O abraço que a morena deu em Vitória foi tão apertado que a mesma pôde sentir uma dorsinha  na cintura. Mas era a melhor coisa que poderia acontecer, a reação de Ana fez com que tudo ficasse ainda melhor.

-- Tu num para de me surpreender, sabia? -- Ana perguntou olhando para as passagens -- Eu juro que num tava esperando isso não. Tu não presta, agora eu sei.

-- E é por isso que gosto de fazer surpresa pra  tu. -- Os olhos castanhos claro de Vitória ganhou uma luz incondicional o que deixou a imagem da mulher ainda mais perfeita -- A gente merece um descansim, e nada melhor do que Paris para dois coraçãozinho apaixonados feito o nosso. Será o réveillon mais romântico da minha vida, e do teu lado. -- Vitória deixou um beijo molhado no cantinho dos lábios de Ana e quando a morena ousou em abrir a boca para soltar algumas palavras foi interompida -- Deixe pra me agradecer quando estivermos lá.

Ambas mal podiam esperar para conhecer Paris, e ter a certeza que estariam bebendo o melhor vinho entre o aconchego caloroso de seus corpos.

Ana's POV

Demorou cerca de meia hora pra deixar cair a ficha que restara no meu conciente. Eu iria para Paris. "Sim eu não estou maluca" pensei, depois de conferir pela milésima vez às passagens. Vitória foi incrível em preparar essa surpresa, ninguém jamais sonhou em ter feito do jeito que ela fizera, com tanto carinho. Fico boba só de pensar que mais tarde estarei em seus braços admirando a Torre Eiffel, bebendo um gole de vinho e sentindo sua respiração quente em meus ouvidos.

-- Vamô, Aninha. -- disse a voz rouca que eu tanto gostava atrás de mim -- Nosso voo é agora.

Meu coração acelerou um pouco quando Vitória me certificou que já estava na hora do embarque, e Deus como eu não conseguia segurar meu nervosismo. Deixar o solo brasileiro para quem nunca se quer pensou em fazer uma viajem super longe não é nada fácil. Mas eu tinha que ser corajosa e deixar fluir, afinal, Vitória seguraria minha mão o tempo todo.

O sol estava nascendo quando olhei pela janela do avião, e uma sensação de felicidade veio a tona quando a Vih deitou no meu ombro. Ela apertou minha mão e aproveitou para deixar um beijo na pontinha do meu dedo.

When it's YouOnde histórias criam vida. Descubra agora