Capítulo 4

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Sasuke

-Eu não sei se tive sorte ou azar de te-la beijado - suspirei entrando em casa, estava uma zona, fechei a porta tirando os sapatos, olhei o relógio e comecei a agilizar o meu processo, segui tirando a roupa indo ao banheiro, tomei um banho rápido saindo em seguida e pegando uma calça preta e uma blusa pólo azul, a diarista viria amanhã limpar essa bagunça, terminei de me arrumar e segui para saída pegando minha chave, calcei o tênis trancando a porta ao sair, corri para pegar o elevador que estava se fechando e me amaldiçoei quando entrei

- Oi vizinho - "poderia ter perdido esse"

- Oi karin.

- Como tá meu primo na polícia?

- Ótimo - respostas curtas.

- Hum... Sasuke poderíamos aproveitar que...

- Que nada, estou indo ver minha noiva.

- Como? Você com noiva - ela falou surpresa "porra todos falam como se eu fosse um alienígena que não poderia ter uma noiva"

- Karin some - falei passando pela porta do elevador indo de encontro a saída do condomínio, andei alguns metros até o estacionamento comprimentei o vigia indo até meu carro, mal entrei já liguei fechando a porta, coloquei o cinto seguindo para casa de Sakura

Sakura

- tut tut tuts - estava ouvindo uma música eletrônica e imitando em uma dança louca, usava um vestido rodado rosa.

- SAKURAAA - minha mãe linda gritou do andar de baixo, caminhei para porta do quarto abrindo

- QUE É TÁ MORRENDO.?

- VOU QUEBRAR SEUS DENTES, E SUA VISITA CHEGOU - gritou, suspirei pegando minha bolsa e descendo correndo as escadas.

- Oi, tá atrasado - falei como se fosse um conhecido antigo meu.

- Eu demorei pois estava com muito trânsito. - falava e minha barriga me maltratava.

- Não quero saber, vamos. - puxei pela mão fechando a porta.

...

Sasuke

Sabe quando você acha que irá sair com uma Lady é isso que não tive sorte, mal chegamos no restaurante ela olhou todos assustada, sentamos na primeira mesa disponível.

- Boa noite o que desejam?- o garçom se aproximou.

- Me deixa ver o cardápio - essa era ela pedindo, o garçom sorriu sem graça entregando a pasta, ela folheava olhando tudo com uma cara que dava vergonha.

- Olha garçom, não tem nada realmente gostoso aqui não? - ela apontou para o cardápio.

- Bom, é tudo muito requintado senhorita. - eu olhava dele para ela, via que o mesmo ficava sem o que dizer.

- Pode ir, daqui a pouco te chamo - falei vendo ele se afastar.

- Olha moça se quer outra coisa fala antes de passarmos mais vergonha.

- Você está falando que estou te fazendo passar vergonha? - ela sorriu cínica

- Se é alguma vingança pelo beijo desculpe - ela sorriu se aproximando de mim

- Não estou me vingando de nada, até porque o beijo foi bom, claro que eu estava nesse rolo senão ficaria uma merda, mas então vamos comer algo bom - ela levantou e a segui, bufei saindo do local, andava rapidamente tentando alcançar aquela mulher.

- Onde fui meter meu burro.- Falei vendo uma senhora rir da minha cara quando parei.

- Onde irá meter, porque aquela mocinha é muito bonita - aquela mesma senhora me respondeu me fazendo olhar para o ser pequeno de cabelo rosa na minha frente, era até que bonita mais estava entrando num restaurante onde gordura era sinônimo de vida.

- Ei, não vou entrar aí - falei a puxando pelo braço.

- Porque?

- Temos que nos manter saudável - falei a olhando -você é uma enfermeira e eu um capitão - ela me olhou abrindo o sorriso.

- Cara, larga de frescura, comer costeleta é muito bom, isso é vida - ela sorriu entrando e a segui contra gosto.

-Fala comigo feiosa - o rapaz na chapa falou com ela.

- E aí Sai, manda uma caprichada.- ela se sentou como se já estivesse em casa, sentei na sua frente e uma loira se aproximou.

- Oi Testa e está em um encontro... - ela me olhava de cima em baixo na maior cara de pau - Porque ao invés de ter vindo aqui não foi para um local requintado ou um motel.

-Ino - vi ela corar

- Estamos apenas jantando - Falei vendo ela me encarar assustada.

- Deve ser gay. - falou próximo a Sakura.

- Né não Ino, beija muito bem - ela comentou como se eu não estivesse ali, corei tentando esconder meu rosto olhando para o vidro.

- Licença - o garçom depositou o pedido me fazendo olhar para uma grande vasilha de carne gordurosa, a loira saiu e vi aquela pequena mulher virar uma leoa comendo aquilo, comecei a rir, pela primeira vez que saia com alguém assim tão natural.

- Você é doidinha - comentei vendo o sorriso dela se abrir e aquilo iluminava o ambiente.

- Eu sei - respondeu voltando a comer, não resistir e entrei no meio da bagunça.

Receita do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora