Porra!

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-- Pelo visto você conseguiu. -- diz Zac com a voz rouca. 

Harry olha entre mim e Zac, tentando entender oque se passava.

-- Sai daqui, caralho! -- digo estressada. 

Zac rir ironicamente, pelo visto ele está achando graça. 

-- Você pelo menos contou ao pobre rapaz? -- pergunta.

-- Eu pedi para você sair, Ivon. -- digo chamando - o pelo sobre nome.

Harry e eu ja estavamos vestidos, ele totalmente envergonhado, por terem pego ele num momento intimo, e confuso.

-- Pelo visto não. -- Diz Zac e rir ainda mais.

-- SAI DAQUI! -- grito.

Nesse momento minha paciência ja foi parar no espaço, eu só quero que ele saia e não conte nada ao Harry...

Eu e Zac começamos a discutir, um tentando falar mais alto que o outro.

-- CALEM A PORCARIA DA BOCA! -- Harry grita, fazendo - me estremecer de medo, pois é a primeira vez que o vejo agir assim.

Respirando fundo, Harry continua. 

-- Alguem, por favor, poderia explicar - me o que esta acontecendo? -- Pede e joga suas mãos no ar. 

Olho para Zac, quase implorando para ele não falar nada e continuar com essa maldita boca fechada.

-- Pergunte a sua priminha, Styles. -- diz Zac e sorrir maldosamente. 

Harry encara - me enquanto eu amaldiçoou Zac para todo sempre por ter me entregado assim tão rapido, sendo que isso só aconteceu porque ele me obrigou. Depois que Zac sai da sala, viro - me para meu primo afim de contar o que aconteceu.

-- Desculpe - me. -- Digo, pois é a unica coisa verdadeira que tenho para dizer -lhe. 

-- Pelo que, exatamente? -- Pergunta e aproxima seu corpo, deixando pouco centimetros de distancia entrer nós.

Encolho - me, supreendendo ele e à mim, por me sentir tão imunda e um peso de culpa cai pelos meus ombros. 

-- Foi tudo uma aposta, eu transei com você por causa de uma porcaria de aposta, ou você chegou a pensar que eu realmente queria isso? -- Digo tudo muito rapido.

Era sim uma aposta, porem eu queria realmente transar com o Harry.

Os seus olhos enchem - se de lagrimas enquanto eu tento afastar todos os sentimentos de pena e/ou  arrependimento. 

-- Eu..não estou acreditando. -- murmura e passa a mão pelo cabelo arrumado com gel. 

-- Já passou, aconteceu, já era. -- digo entre dentes. 

Harry olha - me incredulo, talvez esperando que eu me ajoelhasse e implorasse seu perdão; ele por sua vez, secou as lagrimas que começaram aparecer, aproximou -se de mim e quando menos espero, ele dar - me um tapa na cara, me deixando desacreditada pela sua ação desnecessaria. 

Levo a mão até o local, afim de amenizar a dor. 

-- Eu te odeio. -- Diz, então eu pude sentir a raiva, o ódio, tristeza e arrependimento em sua voz, e a unica coisa que lembro daquela noite é outro Harry saindo pela porta da velha e mofada sala do diretor Morgan. 

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