Quero da para meu primo...De novo!

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Ano atual - 12 de dezembro de 2016

¬ Atena ¬

Sete anos já se passaram desde que eu aprontei com o Harry, e digamos que eu fiquei literalmente fodida.

Ele entrou em depressão depois daquilo, nem queria olhar na minha cara. Os seus pais perceberam as mudanças no filho mais novo e decidiram perguntar o tinha acontecido, e ele não hesitou em contar tudo que havia acontecido para os pais.

Sua mãe conversou com meu pai, o que levou o mesmo a me colocar em um colégio interno. Meus pais acharam isso inadmissível e que isso não teria sido a educação que eles haviam me dado.

Alec, assim como o Harry, nem olhava mais em minha cara, fingindo que eu não existia, porem depois de um tempo, meu irmão perdoou - me e voltamos a nos falar.

Ainda, meus pais obrigaram - me a ir ate a casa do Harry e pedir desculpas antes de ir para o colégio interno, ele não queria me ver, porem seus pais obrigaram - no aceitar meus falsos pedidos de desculpas - que ate ele percebeu que não eram verdadeiros -.

Depois disso, nunca mais o vi.

Passados alguns anos, três para ser exata, terminei o colegial e voltei para casa. Assim que cheguei, recebi a notícia que Harry havia se mudado para Seattle afim de fazer faculdade.

Posso dizer que mudei muito, e não estou falando do cabelo azul, estou falando do meu caráter e personalidade e tinha percebido que Zac e os outros nunca foram meus amigos de verdade.

Gostaria de te - lo encontrado para pedir desculpas, só que agora, desculpas verdadeiras, pois eu havia mudado e visto a gravidade do que eu aprontei naquela maldita noite. Mas, infelismente não tinha encontrado - o.

Mais quatro anos havia se passado, e eu estava em Londres, aonde esperava terminar a faculdade de administração.

Graças a Deus estava no começo de dezembro e faltava apenas alguns dias para essa etapa da minha vida concluir -se. Minha formatura aconteceu dia sete de dezembro e meus pais juntamente com meu irmão vieram comemorar comigo, o que deixou -me mais feliz.

-- Eu vou me casar! -- meu irmão deu a noticia e eu não sabia como reagir.

-- E você vai ser madrinha, junto com o Harry.. espero que não se importe, mas sabe, ele é meu melhor amigo e ambos são importantes para mim. Então espero que vocês, especialmente você, deixe o passado de lado pelo menos no dia do meu casamento. -- disse Alec.

E naquele momento soube que teria que enfrentar meu passado, o pior que alguem poderia ter.

-- O que você acha de voltar para Vancouver? A cidade está ainda mais desenvolvida, e tem um cargo numa empresa aonde você pode trabalhar. -- Diz minha mãe.

Tento protestar, dizer que não quero voltar para aquele maldito lugar.

-- E não aceitamos não como resposta, sua mãe enviou seu histórico para o dono e ele disse que será uma honra ter ume entrevista com você. -- diz meu pai.

Não protesto e nem tento, visto que será inútil.

Depois de todas noticias, fomos todos juntos para minha festa de formatura comemorar minha formação.

(...)

Cinco dias depois eu ja estava com as malas prontas e ja tinha ligado para o corretor que iria alugar meu pequeno apartamento enquanto eu estivesse fora.

Enquanto não arrumo uma casa para morar, irei ter que ficar com meus pais, só espero que isso não ultrapasse um mês pois me acostumei a morar sozinha.

Após me despedir de alguns amigos e prometer que irei manter contato, finalmente entro no avião.

Depois de uma longa viagem, o avião aterrissa no velho Canadá. Após estar fora do avião, pego um carrinho e coloco todas as minhas malas em cima.

Encontro meu irmão no portal de desembarque e corro para abraça - lo, ele ajuda - me com as malas e depois de mais ou menos trinta minutos já estamos em casa.

Alec e meu pai levam minhas malas para meu antigo quarto e eu vou para a cozinha tomar aquele velho café com minha mãe.

Assim que entro na cozinha, encontro uma menina de costas para mim, assim que percebe minha presença ela vira - se e sorrir, revelando um sorriso perfeitamente alinhado e olhos cinzas como o céu depois de uma tempestade.

Ela é bonita, porem um pouco mais baixa do que o normal. Seu cabelo cacheado vai até o meio das costas, sua pele branquinha e seu rosto angelical, lhe concede um ar jovem e triunfante.

-- Prazer, Emily, sou a noiva de Alec. -- diz estendendo a mão para mm com entusiasmo.

Aperto sua mão com igual alegria e sorrio.

Depois de algumas xícaras de café e bastante fofocas voando solta pela cozinha, decido ir para meu quarto.

Pedindo licença, subo as escadas e abro a porta do meu quarto, encontrando - o da mesma forma que deixei, só que agora, há algumas malas pelo comodo.

As fotografias antigas que trazem lembranças, as pequenas estrelas no teto que espantavam meus pesadelos hoje não brilham mais, os posteres de bandaa nas paredes trazendo boas lembranças assim que lembro - me de alguns shows que fui.

Suspirando, acordo do meu sonho e decido abrir algumas malas apenas para pegar o necessário para passar uns dias aqui até achar minha própria casa.

Depois de estar tudo guardado, pego numa toalha branquinha e macia e dirijo - me ao banheiro. Despir - me e entro debaixo do chuveiro, a água morna fazendo milagres.

Volto para o quarto enrolada numa toalha, pego uma lingerie preta e um vestido de igual cor vestindo - os em seguida.

Olho - me no espelho na pequena penteadeira, penteio meu cabelo com os dedos, visto que estão logo acima do ombro. Antes de voltar para Vancouver, decidir contar meu cabelo num chanel, apenas para mudar um pouco.

Passo base, pó rímel e batom. Antes não tinha o hábito de usar maquiagem, mas conforme o tempo foi passando eu já não vivia sem ela! Não importa aonde eu for, sempre tenho que estar maquiada.

-- Atena -- minha mãe grita do andar de baixo e resmungo.

Não me preocupando em calçar algo, desço as escadas encontrando - a sentada no sofá.

-- Eu sei que estar cansada, mas o que acha de comprar seu vestido de madrinha hoje? -- pergunta com entusiasmo.

-- Pode ser. -- sorrio.

Ouço uma risada rouca vindo da cozinha e eu levanto uma sobrancelha, ainda olhando para minha mãe.

Ela parece entender meu ar de confusa, porem quando ela abre a boca para falar é tarde demais.

Ele entra na sala e meu queixo vai ao chão quando vejo meu passado bem na minha frente. Seu olhar encontra o meu e ele para de rir imediatamente e sua expressão é tão surpresa quanto a minha.

-- Atena. -- diz.

Essa voz rouca faz meu sexo palpitar, penso nas coisas que poderia fazer com sua linda e convidativa boca e minha garganta fica seca assim como meus lábios.

" -- Você quer transar Atena, você quer transar com seu primo, outra vez. -- Diz Inácio, a vozinha na minha mente"

E pela primeira vez, concordo com essa vozinha irritante.

Ainda com a garganta seca, murmuro, passando a lingua pelos lábios em seguida

-- Oi.

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