Chanyeol POV
Quando notei já toda a universidade sabia da aposta, agora é que não havia volta a dar por mais que eu tente. Eu vi a HaYun a vir ter comigo sorridente e continuei a olhar para ela sério.
HaYun: Agora que o fingimento acabou já podes dar-me uma oportunidade? -pergunta passando a mão pelo meu braço-
Eu: Deixa de ser iludida, eu não quero nada contigo, seja quando for -digo saindo da sala e vejo que a MinHee estava a sair da universidade, hoje só tínhamos aquela aula, foda-se, fui a correr até ela e segurei o braço, ela virou-se e vi que ela me dá um olhar de ódio, sim eu estava arrependido-
MinHee: O que é que queres? -pergunta sem sequer olhar diretamente para mim-
Eu: Podemos falar? -pergunto nervoso-
MinHee: Podes ir para o caralho, eu não vou falar contigo, já tens o que queres, agora deixa-me -diz e solta-se do meu agarre-
Eu: Por favor, eu não te queria magoar, eu pensei que não ias querer saber -digo e ela volta a dar-me um estalo, e e eu fico no mesmo sitio sentindo a minha cara arder pela segunda vez hoje, ela tinha força e eu meio que merecia aquilo-
MinHee: Lá porque tu és um menino riquinho mimado que tem sempre tudo o que quer e que não tem qualquer tipo de sentimentos não quer dizer que eu seja como tu Park Chanyeol, deixa-me em paz, não quero mais nenhuma das tuas mentiras, estou farta, tudo o que dizes são mentiras, deixa-me em paz -diz e eu suspiro sem saber o que fazer, ela tinha razão, eu nunca soube o que era amar-
Nesse momento o meu telemóvel começa a tocar e vejo o número do meu pai, ignoro e vou até o meu carro, começo a conduzir para casa, não queria estar com os rapazes hoje. A minha mãe ligou-me a meio e dessa vez atendo.
Eu: Que se passa? -pergunto preocupado, ela raramente me ligava e quando ligava normalmente não era nada positivo-
Mãe: Filho por favor vai a casa do teu pai, ele quer falar contigo -diz e eu percebo que algo tinha acontecido-
Eu: Tudo bem, tem cuidado mãe, já estou a ir para aí, em 5 minutos estou aí -digo e ela desliga-
Devem estar confusos, bem eu explico. Desde que me lembro o meu pai sempre foi um cabrão seja com quem fosse, e a minha mãe era a que sofria mais, eu sempre a protegi mas quando saí de casa para me livrar das merdas dele a minha mãe não quis vir, ele batia-lhe e obrigava-a a ter sexo com ele, ainda bem que isso acabou. Mas não seria a primeira vez que andaria à porrada com ele, fosse para defender a minha mãe ou para me defender a mim. Agora ela estava com outro homem graças a Deus que a tratava bem melhor, ela saiu da casa do meu pai 1 mês depois de eu sair, eu saí mal tive 18 anos.
Mas sempre que o ignorava e não atendia as chamadas e ignorava as mensagens ele ligava à minha mãe, infelizmente. Eu decidi ir até lá mesmo sabendo que não seria nada de jeito.
Eu: O que queres? -pergunto entrando em casa e vendo que ele esperava por mim na sala-
Pai: Não demoraste muito, até admira. Não ouves as minhas chamadas? -pergunta sério levantando-se e eu continuo a olhar para ele indiferente-
Eu: O meu telemóvel às vezes não deteta chamadas de merda -digo e ele bufa-
Pai: Não comeces com as coisas Chanyeol -diz sério-
Eu: Tu é que me chamaste, estavas à espera do quê? -digo dando de ombros, eu não tinha medo, eu odiava-o-
Pai: Vais acabar a universidade este ano certo? -pergunta e eu assinto- E quando é que vais ter uma mulher e um herdeiro? -pergunta sério e curioso-
Eu: Quando for altura, já queres ser avô? -pergunto confuso porque ele nunca tinha falado desse assunto-
Pai: Digamos que eu estou com um problema de saúde e se morrer quero deixar tudo em ordem como é óbvio -diz e eu dou graças a deus se isso acontecer, parece que nem tudo é mau-
Eu: Então queres que apareça assim do nada com uma namorada e uma criança? -pergunto sarcástico-
Pai: Ouvi dizer que namoras portanto não deve ser assim tão difícil -diz e nesse momento percebo que provavelmente alguém lhe contou da MinHee, fantástico-
Eu: Eu não vou andar por aí a fazer filhos só porque tu vais morrer, quando tiver um filho tive, fim -digo sério e com indiferença ao que quer que ele dissesse-
Pai: Não tens um pingo de amor pelo teu pai? -pergunta sério e eu rio-me-
Eu: Não, não tenho. Vou andando, adeus -digo e saio, quando estava quase a entrar no carro a minha mãe liga novamente-
Mãe: Desculpa incomodar-te de novo filho mas eu ouvi falar que tinhas uma namorada e queria saber como é que eu ainda não a conheci e como é que foste capaz de não me contar nada -diz animada e eu suspiro-
Eu: Omma não é bem assim, nós acabamos -digo e ouço-a desta vez a suspirar-
Mãe: Vais ter de me explicar isso Park Chanyeol -diz com um tom sério-
Eu: Um dia, acho eu. Precisas de alguma coisa? Queres ir almoçar comigo hoje? -pergunto relembrando-me que faltava uma hora para a hora a que eu costumava comer, e fazê-lo com a minha mãe era algo bom, já não a via há algum tempo-
Mãe: Claro que quero filho. Passa por aqui e vamos -diz animada e ambos desligamos-
Eu comecei a conduzir até lá e fomos para o restaurante favorito dela, era um restaurante que os dois costumávamos ir quando eu era pequeno e ficou a tradição de irmos lá comer. Eu contei-lhe a verdade do que se passou com a MinHee, não valia a pena esconder e ela ficou a olhar surpresa para mim.
Mãe: Então isso quer dizer que o teu primeiro namoro foi uma aposta? -pergunta ainda tentando assimilar tudo-
VOCÊ ESTÁ LENDO
Red Love ✦ Park Chanyeol ✦
Fiksi Penggemar"Eu devo estar a sonhar. Tu encaixas tão perfeitamente. Eu quero entregar-me. Deves valer a pena. Dei-te o meu toque. Depois tu olhaste para longe. Nem sequer te viraste para olhar para trás. Tudo o que eu queria era que o primeiro se importasse. T...