Red Love ✦ Park Chanyeol ✦

❈ Capítulo 28

Chanyeol POV

Eu recebi a mensagem da MinHee e peguei no telemóvel porque estava nos semáforos e quando vejo a mensagem fico em pânico e preocupado com ela.

MinHee: Por favor, eu preciso de ti Chanyeol, eu tenho medo, muito medo, por favor ajuda-me, preciso de ti 

Mal os sinais ficaram verdes eu arranquei e fiz inversão de marcha, fui o mais rápido possível para casa dela e quando cheguei deixei o carro pronto para sair, fui rápido e notei que a porta estava encostada, abri o resto e entrei tentando não fazer barulho, vi várias coisas partidas, aquilo estava uma confusão. Ouvi um grito abafado da MinHee e senti que o meu coração acelerou e eu sabia que algo se passava, algo que eu não queria ver. 

Entrei onde me pareceu vir o grito e vejo um homem em cima dela num sofá fui a correr e peguei no homem pela camisa e atirei-o para longe, ele levantou-se e eu dei-lhe um murro antes que ele me pudesse acertar e ele cai ao chão, eu levanto a MinHee que chorava e ponho-a atrás de mim para evitar que ele a alcançasse.

Eu: MinHee vai para o carro rápido, vamos sair daqui -digo sério e com a voz áspera e ela começa a sair até que o homem, pai dela acho eu, fala-

PM (Pai da MinHee): Onde é que pensas que vais levar a minha filha? Quem és tu? -pergunta levantando-se furioso-

Eu: Não interessa, ela vem comigo e se vier atrás fica a saber que não acabará bem para o seu lado -digo sério e faço sinal para ela ir-

PM: Ela é a minha filha. Tu deves ser o Chanyeol não é? O filho da puta que usou a minha filha e que lhe tirou a virgindade por uma aposta. Não tens vergonha de aparecer aqui? -diz aproximando-se de mim-

Eu: As coisas mudam mas ao menos eu nunca a obriguei a nada, muito menos a ser abusada -digo sério e ele bufa-

PM: Ao menos eu não lhe tirei a virgindade e não lhe estraguei a vida engravidando-a por diversão de putos -diz e nesse momento eu paraliso, aquilo era verdade? Ele aproxima-se de mim e dá-me um murro e eu meio que nem reajo ainda pensava nela, eu ignoro-o e corro lá para fora e vejo a MinHee sentada no meu carro e vou até ela rápido-

Eu: MinHee tu estás grávida? -pergunto sério-

MinHee: Sim... -diz e olha para o chão e vejo que as lágrimas começam a cair mais rápido, uma parte de mim ficou feliz até que percebi, a MinHee estava grávida do meu filho e o filho da puta do pai dela tinha tentado violá-la mesmo sabendo disso-

Fui para dentro e ataquei o pai dela, literalmente, eu estava cheio de raiva, o que ele tinha feito era doentio e eu sentia nojo, a MinHee nem merecia passar por aquele tipo de coisas, até que chegou a um ponto em que eu o deixei inconsciente, saí de casa dela, fechei a porta e fui para o carro e sentei-me e olhei para ela preocupado, ela estava mais calma mas agora eu tenho medo por ela e pelo nosso filho.

Eu: Quando é que me ias contar? -pergunto calmamente, eu não queria que ela pensasse que eu estava chateado, eu não estava, eu só queria saber se ela pensava em ter-me na vida dela ou do nosso filho pelo menos-

MinHee: Eu ia contar quando eu própria percebesse que era verdade, eu só descobri ontem e ainda nem sabia o que fazer, nem sabia no que acreditar, eu não ia esconder isto de ti, eu não sou assim -diz olhando para baixo e eu percebo o lado dela-

Eu: Vamos ao centro comercial comprar coisas para ti -digo começando a conduzir e ela já tinha posto o cinto e eu também-

MinHee: Para mim? Como assim? -pergunta confusa sem perceber-

Eu: Precisas de roupa e essas coisas, não vais ficar em minha casa sem nada -digo achando que isso era algo óbvio-

MinHee: Como assim? Quem disse que eu ia ficar na tua casa?-pergunta sobressaltada-

Eu: Nem penses que eu te deixo voltar para aquela casa, aquele homem nunca voltará a tocar em ti nem a ver-te, tu vais estar longe dele, MinHee não estás segura ali, por favor fica comigo, eu faço o que quiseres mas não ponhas a tua vida em risco, não vale a pena -digo sério e eu estava mesmo quase a implorar porque ela era mesmo importante para mim e não a podia perder, e agora com o nosso filho no meio era ainda mais importante mantê-la segura-

MinHee: -ela fica a pensar no assunto a viagem toda até o centro comercial e ambos saímos-

Eu: Tens o cartão contigo? -pergunto e ela assente com a cabeça- Como é que queres fazer? -pergunto sentado no carro esperando para saber o que ela queria fazer-

MinHee: Prometes não me fazer mal? -pergunta e olha insegura para mim-

Eu: Prometo, eu não te faria mal -digo convencido disso, eu não queria ser como o meu pai e faria de tudo para a nossa história nem chegar perto da dos meus pais, ela merecia isso, ela merecia tudo o que um homem lhe pudesse dar-

MinHee: Então podemos tentar isso -diz e dá um pequeno sorriso e eu sorrio de volta, saímos do carro e começámos a andar pelo centro comercial e a meio sinto algo na minha mão, quando noto ela tinha entrelaçado a mão com a minha, eu dou um sorriso enorme e ando assim o resto do caminho, ela preferiu comer antes de ir comprar roupa e assim foi-