capítulo 2

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Khloe: Sério, Benjamin?

Eu: Sim, eu consegui um emprego, Khloe.

Khloe: Ai meu Deus, isso é ótimo!

Eu: Sim, é perfeito.

Khloe: Temos que comemorar, vamos dar uma festa. Quero jogar na cara do meu pai que nós não vamos depender dele mais.

Eu: Ei - dei logo um jeito de cortar a euforia dela porque aquilo poderia durar horas - mas nem pensar que vamos dar uma festa. Eu só quero ir para casa e esquecer esta noite de merda.

Louis: Mas você não conseguiu o emprego?

Eu: Sim.

Louis: Então, isso já é um motivo pra noite ser perfeita, e não uma noite de merda.

Ele tinha razão, aquela era a notícia que eu esperei por meses, era para ser uma das melhores da minha vida. Entretanto, o cara que eu era apaixonado e que ficou ao meu lado durante dois anos estava me traindo, e o pior, em público, beijando outro homem. Não que eu tivesse vontade de sair por aí beijando ele em público, o problema era que Zac não gostava de me beijar nem na frente de Khloe às vezes. Eu só queria assumir nós dois, que nós pudéssemos sair e, se algum amigo ou parente nosso nos perguntasse se estávamos juntos, poder dizer que sim, e não ficar sem graça tendo que mentir como ele sempre fazia.

Eu: Eu sei disso, mas eu só quero chegar em casa e dormir.

Khloe: Ah, vai nessa que o sinhozinho vai dormir, nós vamos é comemorar.

Louis deu uma olhada para Khloe e os dois sorriram. Aquilo ia dar merda. Em vez de dirigir para casa, fomos para outro lugar.

Eu: Eu irei matar vocês.

Khloe: Benjamin, só dance e vamos beber um pouquinho.

Eu: Você sabe que eu não bebo.

Khloe: Quando digo beber, me refiro aos seus refrescos.

Risos

Louis: Afinal, alguém tem que dirigir aqui, né?

Risos

Eu: Se minha mão parar de doer...

Louis dirigiu por mais uns quinze minutos até chegarmos em um barzinho. Era um lugar bem legalzinho que, além de servir bebidas, servia comidas. Comi até falar chega. A cada mordida era uma lembrança.

Khloe: Pra quem não queria vir, o senhor até que está se divertindo com estas batatas.

Eu: Fazer o que se estão ótimas.

Levei um monte à boca, como aquelas batatas estavam gostosas e crocantes. Como de costume, eles encheram a cara e eu fiquei só nos petiscos olhando pro teto do bar para ver se meu chifre não iria perfurar o gesso.

Louis: Ei, vai ficar aí até quando devorando estas batatas e tomando este suco de merda?

Eu: Não é suco de merda, é suco de laranja - sorri - você sabe que hoje eu não tenho cabeça para nada.

Louis: Nem para mim?

Risos

Eu: Principalmente para você, Louis.

Ele é meu chefe ou diabo ?Onde histórias criam vida. Descubra agora