O Douglas nunca havia ficado tanto tempo sem me ligar e por isso eu achei que estava tudo bem. E pelo bem da minha relação com Benício também não liguei, por isso não sabia se ele estava bem ou mal ou quem sabe precisando de ajuda, não tive notícias, mas se eu ligasse, ele poderia entender como se eu estivesse sentindo falta. Resolvi por mim, quando comecei a namorar com o Benício, que não pensaria mais no Douglas. Porém, um dia ele acabou ligando empolgado, querendo marcar alguma coisa.
— Preciso te contar uma coisa. Vai ficar em casa no domingo?
— Douglas, eu tô namorando.
— Ah tá. Tolo, até parece.
— Verdade, três meses já.
— Agora que briguei com meu pai, que joguei tudo pro alto e ia conversar contigo?
— Como é que eu ia saber que um dia tu faria isso. Só me lembro que você dizia que não queria namorar. Disso eu lembro.
— Ah me poupe, te apresentei até pra minha dinda naquele dia, tu acha que significou o que?
— Não enche meu saco, Douglas, fiquei quase dois anos disponível, agora não tô mais.
— Quem é?
— Não te interessa. — Desliguei na cara dele. Agora vai pegar no pé e se fazer de vítima, quando não tem cabimento nenhum. Eu não prometi nada pra ele e ele menos ainda, só o que me falta perturbar agora.
Isso é algo que me irrita, quando a pessoa se faz de sonsa. Eu tenho um milhão de defeitos, mas sou sincero, se quero eu quero, senão eu nem prometo nada. Não fico enrolando a pessoa.
Meu namoro é gostoso, meu namorado é uma pessoa mais reservada e de pouca conversa, mas nós damos muito certo assim e pude notar o quanto evoluiu desde que o vi aquela primeira vez em que o instalaram em minha mesa no escritório. Resultado disso é ele me receber sorrindo em sua casa, quando enrosca seus dedos nos meus numa caminhada, não reclama quando ficamos umas horas na praia sentados em nossas cadeiras, eu ouvindo uns forró, samba, funk, Anitta, Rihanna, Martinho da Vila, MPB no fone e ele do meu ladinho, com seu próprio fone ouvindo as "bandalheiras" dele e lendo Stephen King.
"Aquele lá" me mandando mensagem, eu com medo da reação do Benício, querendo abordar logo e acabar com a minha angústia.
— Ahhh, que preguiça que dá... — Ele tira o fone, marca a página e fecha o livro. Se espreguiça todo sensual e ri pra mim — Bora?
— Oxi, já tá assim, falando bora? Bora então.
— Espera, eu tô excitado.
Ah filho da puta (desculpa sogra!).
— Tava lendo suspense e ficou de pau duro?
— Não, eu não consegui me concentrar na leitura, tava com vontade de ir pra casa e...
— Então bora!
Afe Maria! Esse safado não tem aquelas frescuras de "ai vamos tomar banho primeiro" quando ele quer transar. Ainda mais que nós dois mergulhamos, nossa pele ficou salgada e ainda assim Benício me cheirou todo, lambeu meu peitoral ali na sala de casa. Quase arrancou meu mamilo e continuou chupando...
— Ai você é gostoso... — Ele me diz com manha.
Nessa hora minhas mãos já estão dentro do short dele, apertando a bunda e buscando seu cuzinho, onde ele amolece quando toco. Meto um dedo na boca pra lambuzar de saliva e fico roçando em círculos seu ânus ansioso pra me receber.
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Amor Bombom
RomanceFinalizado! Durante a semana, Charles é o chefe do RH de uma construtora catarinense. No final dela, o gostosão é da pagodeira e da farra. Dificilmente fica de mau humor, mas é intempestivo quando o tiram do sério. Já apareceu no Romance Amor Peixe...