16 Luas✝

Vozes e estilhaços

Oiiiiiiiiii babys
Voltei

Eu sei que devem estar putos! Talvez. Não sei
Mas estava passando por algumas coisas aí,ainda estou mas vou tentar att duas ou três vezes na semana tá.

Não me odeiem
Amo vocês
Espero que gostem desse capítulo.

Boa leitura babys 🌹

                               [...]

Nada.
Foi um sono longo e sem sonhos,o primeiro em muito tempo.
Quando acordei,a janela estava fechada. Não havia lançado na minha cama,nenhuma música misteriosa no meu iPod. Verifiquei duas vezes. Até meu banho só tinha cheiro de sabonete.

Fiquei deitada na minha cama olhando para o teto azul,pensando em olhos e cabelos castanhos. A sobrinha do velho Cabello,Camila.
O quão distante eu poderia ficar?

Quando Dinah encostou o carro,eu estava a esperando na calçada. Entrei e meus tênis afundaram no tapete molhado,o que deixava o carro com um cheiro ainda pior que o habitual. Dinah balançou a cabeça.

–Entao...tipo assim... desculpa?!Eu vou tentar secar depois da escola.

–Deixa pra lá. Só me faz um favor e deixe de agir feito louca,ou todos vão falar de você em vez de falar da Cabello.

Por um segundo,considerei manter,mas eu tinha que cobrar para alguém.

–Eu a vi.

–Quem?

–Camila Cabello.

Ela pareceu não entender.

–A sobrinha do velho sua tapada!

Quando paramos no estacionamento,eu já tinha contado a Dinah a história toda. Bem, talvez não toda. Mesmo as melhores amigas tem limites. E não posso dizer que ela acreditou em tudo,mas também,quem acreditaria?Eu ainda estava com dificuldade de acreditar. Só que mesmo sem saber os detalhes, enquanto andávamos para encontrar as meninas,ela sabia de uma pista. Era preciso controlar os danos.

–Mas não aconteceu nada. Você a levou pra casa.

–Nao aconteceu nada? Você estava prestando atenção Dj? Tenho sonhado com ela há meses e ela caba sendo...

Dinah me interrompeu.

– Vocês não ficaram nem nada. Você não entrou na mansão mal-assombrada,certo? E você nunca viu, você sabe....ele? —Nem Dinah conseguia dizer o nome dele.

Uma coisa era passar um tempo com uma garota bonita,em qualquer situação. Outra era passar um tempo com o velho Cabello. Balancei a cabeça.

– Não mas...

–Eu sei,eu sei. Você está confusa. Só estou dizendo,guarde segredo,Laurn. Só conversamos o que foi preciso. Quero dizer,ninguém mais precisa saber.

Eu sabia​ que  aquilo seria difícil. Não sabia que seria impossível.

Quando abri a porta da sala de inglês,ainda estava pensando em tudo,nela,do nada que tinha acontecido.
Talvez fosse aquele cordão doido que ela usava com todo aquele lixo pendurado,como se cada coisa que ela tocasse pudesse importar ou realmente importasse pra ela. Talvez fosse o tênis surrado que ela usava,estando de jeans ou de vestido,como se ela pudesse sair correndo a qualquer minuto. Quando eu olhava para ela,ia mais longe de Gatlin do que jamais tinha ido. Talvez fosse isso.

Acho que, enquanto pensava nisso,parei de andar,e acabei sentindo alguém bater contra mim. Só que não foi um rolo compressor Desa vez,parecia um tsunami. Colidimos com força. No segundo em que nos tocamos,a luz do teto queimou e uma chuva de fagulhas caiu sobre nossa cabeça.