O FIM DA TRILOGIA...
CLAUS ESTÁ DOENTE E ALLY MAIS UMA VEZ SOZINHA. MAS A VIDA TEM OUTROS PLANOS PARA A NOSSA HEROÍNA...
ALLY SERÁ OBRIGADA A SE CASAR COM CALEBY PARA GERAR BRUXOS, E O CASAMENTO SERÁ UM INFERNO. CLAUS NÃO PODE FAZER MAIS NADA...
NO...
A cidade continua deserta... Faz exatamente uma semana que todos sumiram, e também faz uma semana que Claus ficou completamente cego. Entro no quarto com uma bandeja com frutas.
- Bom dia, Claus...
- Bom dia, amor.
- Como se sente hoje? - Me sento ao seu lado e coloco a bandeja no colo.
- Ruim...
- Por quê?
- Ally, não fique com medo... Mas... - Ele se cala.
- Mas o quê? Claus, me conte...
- Me dê sua mão... - Quando estendo minha mão, ele a coloca em seu peito. - Está sentindo? Meu coração está muito devagar... E...
- Claus... Você está uma pedra de gelo.
- Também estou com dificuldade para respirar... Estou morrendo, Ally.
- Não... Você vai ficar bem. - Dou um beijo em sua testa. Mas por dentro, sei que ele não vai ficar bem.
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- Mandou me chamar, Senhora? - Caleby entra no quarto.
- Sim... - Caminho com passos rápidos até ele. - Preciso que traga Ally até mim... Mas não a machuque. Preciso dela saudável. Viva.
- Sim, Senhora.
- E mais uma coisa...
- Sim....
- Traga Claus também.
- Me desculpe, mas por que precisa dele também?
- Ally não vai me ajudar se eu não a ajudar antes. Seja rápido.
- Sim, Senhora.
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"Não pode salvá-lo...
Não pode salvá-lo...
Não pode salvá-lo..."
Acordo assustada, as palavras ainda dançando na minha cabeça. Minhas costas doem... Não devia ter dormido no sofá. Me levanto e vou até a cozinha pegar um copo d'água, a casa está quieta. Subo as escadas e entro no quarto. Claus está deitado na cama...
Me aproximo dele e... O copo que antes estava na mesinha de cabeceira, agora está no chão... A água escorre da cama, pingando no chão... O braço esquerdo de Claus estendido... Toco sua mão, está fria.
- Claus... - Ele não se mexe. - Claus! - Grito. Nenhuma reação. - Claus, acorde. - Lágrimas escorrem pelo meu rosto. - Claus...
"Não pode salvá-lo..."
As palavras voltam a me perturbar.
- Claus... - Não há mais nada há fazer. - Claus...
