Capítulo 6 - Promessas Vazias

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Entrei sorrateiramente em casa, tentei não fazer nenhum barulho, seria mais fácil se meu coração se acalmasse, juro que no silêncio em que a casa se encontrava alguém o ouviria bater, pois estava eufórica

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Entrei sorrateiramente em casa, tentei não fazer nenhum barulho, seria mais fácil se meu coração se acalmasse, juro que no silêncio em que a casa se encontrava alguém o ouviria bater, pois estava eufórica.

Subi as escadas devagar, com um pequeno sorriso nos lábios e com Jake ainda em meus pensamentos. Ah, Jake...

Entrei em meu quarto, fechei a porta e a tranquei. Soltei o ar em que meus pulmões estava, sorri abestalhada. Seria isso real? Seria um sonho? Apertei meus olhos firmes, não, não era um sonho.

Fui até minha cama, sentei-me, tirei meus sapatos e deitei-me. O sorriso bobo ainda estava ali.

Só de pensar que a instantes atrás eu estava aconchegada em seus braços, estava o beijando... Instintivamente fechei meus olhos e toquei meus lábios. Não, não era mesmo um sonho!

Ele realmente disse que me queria, disse que me achava bela, disse-me que eu era sua. Mas e se isso fosse um jogo? E se ele costumasse se envolver com garotas adolescentes? Seria eu mais uma de suas presas? Refleti por um momento sobre isso. Não, não poderia ser. Eu vi o desejo em seus olhos, naqueles olhos azuis, vi a possessividade.

Ainda podia sentir cada um de seus toques, meu vestido havia subido e seus mãos foram para minhas coxas. Lembrando que eu estava sobre ele e podia senti-lo excitado em meu ponto mais sensível. Mordi o lábio ao lembrar da situação, era como se ainda o sentisse tocando-me, mas em que merda me meti?

Era tão errado e ao mesmo tempo tão certo. Ele disse-me que me queria e que eu era sua. Tudo bem, nós nos beijamos e trocamos carícias, porém ele foi possessivo. Eu não liguei pra isso, estava eletrificada por estar com o homem, por ao menos ter sido escolhida entre tantas mulheres para estar ali, com Jake, sentindo-o.

Seria estupidez minha se eu me sentisse tão importante com tão pouco? Eu não sei... Só sei que preciso mais dele. Muito mais.

Porém, algo que ele falou intrigou-me:


– Não a quero perto daquele garoto – ele acariciou meu rosto, franzi meu cenho o encarando.

– Não entendi.

– Bradley. Ficou mais claro agora? Não a quero com ele e todo seu grupinho.

Meneei a cabeça e saí de seu colo, isso havia quebrado todo clima. Arrumei meu vestido, me recompus.

– Não. Eles são meus amigos, gosto deles.

– Os outros tudo bem, mas Bradley... fique longe dele. Não a quero perto dele, Carmen. Entendeu? – ele se aproximou fitando-me como se ordenasse, encarei-o apreensiva.

Assenti rápido desviando meu olhar do seu.

– Tá bom, entendi.

Ele se afastou um pouco, porém ainda me encarava.

Jogando Perigosamente | Jake GyllenhaalOnde histórias criam vida. Descubra agora