Adrien:
Muitas vezes eu fecho meus olhos, e eu posso ver teu sorriso.
Você chegando até minha mão,e eu estou a despertar do meu sonho, embora o seu coração seja meu, nos afastamos a cada dia. Como eu posso te amar, se você não consegue olhar direta...
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Marinette andava lentamente até a biblioteca, tinha que pegar livros para aula de hoje, teria muito trabalho, suspirou cansada, achou a sessão dos livros, e comemorou internamente, mas ao lembrar da quantidade de alunos o sorriso desapareceu.
-Isso é trabalho escravo- murmurou, e ouviu uma risada baixa, olhou para o lado vendo Adrien a encarar com um sorriso gentil.
-Quer ajuda?-perguntou apontando para os livros, ele franziu o cenho, e ela percebeu que o encarava a tempo demais.
-S-sim- riu nervosa, e ele sorriu vitorioso.
Ela pegou os livros rapidamente, mas deixou um cair, praguejou, estava nervosa, seu coração dançava freneticamente, se agachou para pegar, mas acabou tocando a mão de Adrien, seu corpo estremeceu com o toque, seu olhar se perdeu nos lindos olhos verdes, aqueles mesmos olhos que queriam lhe contar algo, havia um segredo neles, uma tristeza que ela não entendia, se levantou bruscamente assustando o garoto, que repetiu o ato.
-O-Obrigada- Marinette falou baixo.
Ele estranhou a atitude dela, mas sorriu gentil, ela pegou os livros e se virou, pronta para andar, ele segurou o ombro dela, a impedindo de continuar, ela se virou timidamente.
-N-Nós podemos ser amigos?- Adrien perguntou tímido, e ela arregalou os olhos.
-Ah, c-claro- riu nervosa, e ele sorriu.
-Adrien Agreste- ele fez uma reverência e ela riu.
-Marinette Duppain-Cheng- ela fez um pequena reverência com a cabeça, e o loiro sorriu abertamente, ele pegou alguns livros, e ficou lado a lado com ela, se entreolharam e sorriram um para o outro.
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Adrien abraçou fortemente o amigo, que riu da atitude do garoto.
-Posso saber o que te deixou tão feliz?- o moreno perguntou, e o loiro se afastou para fita-lo.
-Marinette- ele disse tímido e o amigo riu.- pedi para sermos amigos, e conversamos enquanto levávamos os livros- falou se sentando no banco do pátio, o moreno fez o mesmo.
