Gêmeas No Colégio Interno (PAUSADA)

Cap 8. Lá vem problemas...

(Ruan Teixeira na multimídia)

Só vou colocar outro personagem narrando na história, quando for preciso, ok? Caso contrário será apenas as gêmeas!

Boa leitura! S2

Alyson

Odeio chuva, literalmente. Nada é melhor do que um belo sol brilhante estendido no céu, e um calor insuportável de noite. Frio, chuva, trovões e raios não me fazem bem.

Após sair do banho, Sara e Biel não estavam no quarto. Onde a guria baladeira se meteu? Andei-me até minhas malas, que inclusive preciso ajeitar logo no guarda-roupa, e peguei um pijama que contém um shorts curto lilás e uma regata lilás também.

Ouvi outro estrondo, e me arrepiei. Oow meu paizinho, acalme as coisas por aí. Fico imaginando os moradores de ruas... Devem sofrer tanto quando o tempo fica nesse estado!

Quando eu for rica, vou ajudar o máximo possível de moradores de ruas. Escrevem aí!

Olhei pela janela, e raios apareciam no céu, me trazendo tremores.

TOC TOC

Suspirei pelo fato da batida da porta ter me trazido mais arrepios. Tudo me assusta quando está chovendo, acredite, esse medo é idiota e ao mesmo tempo, sério!

Fui correndo até a porta, espero que seja alguém que fique aqui comigo... Não é nada legal ter medo de algo e ficar sozinha...

- Yuri? - Perguntei confusa.

- Isso mesmo, Yuri! - Sorriu.

- O que está fazendo aqui? - Perguntei dando espaço.

Ele entrou.

- Bom, você tem esse... Medo de chuva! - Respondeu. - Vim ficar aqui com você.

Antes mesmo de eu responder, um barulho alto atingiu meu quarto. Corri pro banheiro.

- DROGA! - Gritei com raiva.

Me sentei no chão do banheiro, e tampei os ouvidos com minhas duas mãos. Droga de chuva! Droga de barulho! Droga de medo!

- Calma. - Falou Yuri se aproximando.

O próprio se sentou ao meu lado calmamente. E me abraçou de lado, encostei minha cabeça em seu ombro ainda tampando meus ouvidos.

- Qual o meu problema? - Perguntei num sussurro.

- Você é um bebê. - Respondeu. - Bebês tem medo de trovões! - Gargalhou num sussurro.

Fechei os olhos desejando que parasse essa chuva forte que caia do lado de fora da janela mas que ainda fazia barulho do lado de dentro.

(...)

Alyssa

- Aly, hora de acordar. - Sussurrou.

Abri meus olhos lentamente e me deparei com Yago. Por um minuto não soube o que ele estava fazendo ao meu lado, mas logo após lembrei que ficamos presos no banheiro ontem a noite.

- Que horas são? - Perguntei me despertando.

- As luzes acabaram de ligar, provavelmente é quatro horas. - Respondeu com voz rouca.

- Ficou acordado a madrugada inteira? - Perguntei séria.

Ele assentiu, seu rosto trazia a expressão de cansaço, tadinho!