Capítulo 6 Larih

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Acordo com uma puta dor de cabeça, saio da cama sem a mínima vontade. Sigo paro o banheiro faço minha higiene e saio indo direto para cozinha.

Van me entrega uma xícara com café é só o cheiro já me faz se sentir melhor. Ela me olha sem falar nada. Mas vejo através deles a bronca que  me dará. Saímos da boate ontem em meio aos protestos da minha amiga, por ter feito omelete com as bolas daquele cretino. Mas o que ele esperava? Ele me agarrou a força, ela garante que me viu retribuindo de muita boa vontade o beijo que por sinal só de lembrar me arrepia, mas o que importa é que eu não queria. Ele mereceu o que teve.

– Vai ficar com essa cara até quando Van? – pergunto frustrada me sentando na banqueta a sua frente.

– Qual o seu problema Larih? – pergunta me encarando.

– Não sei do que você está falando – falo desviando o olhar.

– O que está acontecendo? Você já reparou como fica quando está perto dele ?

– Impressa sua.

– Larih olha para mim. Agora a verdade – fala quando tem toda minha atenção.

– Não sei o que você espera ouvir, já disse que ele me agarrou…

– Lari é nítido o seu nervosismo perto dele, você gosta dele? – pergunta com receio

– Ficou louca? Claro que não, ele foi apenas uma noite maravilhosa e nada mais que isso. – falo nervosa

– É sério que você vai mentir assim ? – Van pergunta de sobrancelha erguida.

– Não sei o que você quer ouvir – falo tomando um gole do meu café.

Van me olha com um ponto de interrogação estampado no rosto, e nesse momento percebo que nem sei o que estou sentindo. Quando foi que comecei a se quer sentir algo por ele. Aquela noite foi especial, foi diferente. A química, os beijos, o jeito que nossos corpos se entendiam foi único. Mas foi só isso. Nunca tive problemas com sentimentos depois de uma noite, porque agora tudo parece tão complicado?

– Não sei, para ser sincera não sei qual é o problema – falo com sinceridade

– Você está gostando dele?

– Não! Claro que não! É só que de algum jeito inexplicável ele derruba minhas barreiras, ele me faz sentir coisas que nunca senti.

– Caralho amiga, você está apaixonada. – Van fala de olhos arregalados.

– É sério Van, eu só preciso que ele fique longe. Não sinto nada especial por ele, não quero entende. Ele me conheceu como seu pecado, em uma boate, você realmente acha que ele está querendo algo a mais. Um homem como ele? Ele quer apenas uma recaída, e não quero isso para minha vida, deixei tudo para trás, se aparecer alguém legal  aqui por que não? Mas só estou pensando no meu trabalho e na faculdade, não quero arranjar problemas para cabeça. – falo e ela assente

– Você está certa, ele é um gato, porra que homem lindo. Mas amiga não queira homem para fuder os únicos neurônios que você tem – fala com deboche e reviro os olhos.

No final da tarde me sinto muito melhor, não sinto nem os vestígios da ressaca da noite passada. Convido minha amiga para ir ao shopping e ela aceita de imediato. Passamos o restante da tarde toda no shopping e quando voltamos para casa já passa das onze da noite. Dou boa noite a minha amiga e sigo pata meu quarto. E meus sonhos são invadidos por ele. Droga.

O domingo passa com a mesma rapidez do sábado, aproveitamos para fazer faxina no apartamento, lavar roupas e tirar o pó dos móveis. As quatro da tarde exaustas e famintas, nos jogamos no sofá com um sanduíche gigante nas mãos.

Meu pecado - DEGUSTAÇÃO - DISPONÍVEL NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora