Bônus Christopher

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Olho para o lado e a loira deitada na minha cama dorme profundamente, levanto sem fazer barulho e sigo para o banheiro. Faço minha higiene pessoal e saio do apartamento antes que a mulher acorde. Não me lembro o nome dela, muito menos se ela chegou a mencionar.

Sempre fui um homem prático, não acredito nessa besteira que nunca vou me apaixonar, apenas não encontrei uma mulher que me fizesse ter vontade de sossegar.

Entro no elevador com esses pensamentos, e um sorriso bobo surge em meus lábios. O rosto da maluca do elevador invadem meus pensamentos no momento que as portas se fecham.

Desde o dia que fui ao apartamento da minha secretária me desculpar pela atitude idiota do meu amigo não consigo parar de pensar nela.

Sai de casa com um buquê de flores, se era para pedir desculpas ia fazer direito.

Cheguei ao seu apartamento e o porteiro me deixou subir. Bati na porta e quase perdi o ar.

- Droga Larih, cadê sua chave... - ela para de falar quando me vê.

Seu rosto estava corado, seus cabelos negros presos em um coque sexy, e ela tinha apenas uma toalha cobrindo o corpo.

- Oi...Eu... - tento falar sem gaguejar mas fica meio difícil com uma mulher tão linda na minha frente.

- Quem é você? - pergunta brava

- Eu vim falar com... Espera quem é você - perguntei na tentativa de saber se cometi um erro com o número do apartamento.

- Não te interessa, sai da minha porta. - fala tentando fechar a porta

- Ei, relaxa aí. Só estou tentando... Ai sua louca - a desvairada começa a me bater com uma vassoura quando tento segurar a porta e solto o jarro de flores na tentativa de me proteger dos golpes.

- Seu tarado, some daqui - esbraveja me acertando na canela.

- Deixa de ser doida, eu vim falar com a Larissa - acho que ela não me escutou pois continuou a me bater com a vassoura, até eu estar longe de sua porta.

- E não volta mais aqui. - grita entrando em seu apartamento.

Fiquei parado encarando a porta entreaberta, até pensava em voltar e explicar, mas se fizesse sei que não seria com a vassouradas que a bruxa iria me expulsar.

Segui para o elevador e mesmo a situação sendo ridícula não pude deixar de sorrir.

Lembrar daquela noite e de cada vez que encontro aquela maluca só me faz ter certeza que realmente não acredito nessa baboseira que Will sempre acreditou. De nunca se apaixonar, ou ter o coração blindado. Qualquer tentativa de aproximação com ela sempre termina em uma discussão, mas até isso me agrada.

Ser dono de uma rede de hotéis, me faz frequentar muitos coquetéis, conhecer muitas mulheres, algumas que como essa loira me proporcionam uma noite agradável.

Porém até hoje nenhuma me fez ter vontade de ligar para uma recaída, sempre foi uma noite e nada mais que isso.

Sempre saio antes mesmo delas acordarem, para não ter o risco de alguém querer trocar números de telefones.

Saio do prédio e sigo para o meu apartamento.

Moro sozinho desde os meus dezoito anos, não sou um homem cheio de frescuras, gosto do meus espaço, mas apenas o suficiente para me sentir confortável.

Chego em casa e sigo direto para banheiro. Tomo uma banho rápido, e logo estou na frente do espelho pronto para sair de casa.

Olho meu celular e vejo alguns e-mails de Andressa me informando sobre as reuniões de hoje. Um dos meus sócios não facilita em nada minha vida quando o assunto é diminuir os gastos para conseguir mais lucros para o hotel.

Meu pecado - DEGUSTAÇÃO - DISPONÍVEL NA AMAZONOnde histórias criam vida. Descubra agora