Apenas mais um erro - Livro 1 (Completo)

Capítulo - 22

Bruno

    Acabou, eu fiz isso com essa aposta, eu magoei uma das pessoas
Que eu mais amo no mundo eu fiz isso não foi o Kléber nem a karoline foi eu.

    Ela me empurra para fora do seu apartamento e não consigo nem controlar mais as lágrimas que caiam do meu rosto. Os soluços também eu to desesperado Bato na sua porta.

   —Valentinaaaa, abre por favor me perdoa - Caio sentado no chão e aperto o colar que era para estar no pescoço dela.

    Demorei dias escolhendo ele para combinar com a minha sereia mas eu Estraguei tudo.

    Choro porque só me resta isso, eu coloco minha cabeça em cima dos meus joelhos e aperto o colar contra meu peito para vê se essa dor que estou sentindo diminui.

    Choro ali jogado no chão do corredor em frente ao apartamento dela porque não tenho forças para nada.

   —Bruno - escuto a voz do pai dela e levanto a cabeça e o olho.

   —Gabriel pede para ela abri a porta por favor....  Ela terminou comigo, fala para ela abri a porta por favor - choro desesperado.

   —Bruno o que você fez......

   —Eu sei o que fiz mas eu me arrependo tanto.

   —Você merecia umas boas porradas
Por te feito isso com a minha filha.

   —Me bate quem sabe assim essa dôr no meu peito vai embora, eu amo tanto ela tanto, pede para ela me perdoa por favor diz para ela.

   —Eu não vou te bater, mas eu não posso pedi para ela te perdoa, isso não cabe a mim. Bruno o quê você fez.

   —Ta doendo - aperto o colar com mais força contra meu peito e um soluço escapa.

   —Vem garoto vou te leva para casa - ele me ajuda a me levantar e pegamos o elevador, quando chegamos na entrada do prédio vejo meu pai.

   —Bruno filho, eu estava te procurando sua mãe está preocupada.

   —Pai - o abraço e choro.

   —Eu acho melhor levar ele para casa - escuto o pai de Valentina dizer.

   —Obrigado vem filho.

   —Ela terminou comigo pai - choro em seu ombro.

   —Vem vou cuidar de você.

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    Ele me leva para casa e quando abrimos a porta minha mãe corre e me abraça.

   —Filho tava tão preocupada.

   —Eu vou deita - saio dali e vou para meu quarto e me jogo na cama. E choro.

    Alguns minutos depois alguém entra mas não faço questão de olhar.

   —Eu sei exatamente o que você ta sentindo infelizmente.

    Escuto meu pai dizer. E se sentar na cama.

   —Dói tanto, como você fez? - pergunto.

   —Sabe que eu não sei, eu acho que o tempo ajudou, mas ainda ta aqui, toda vez que vejo sua mãe, eu penso o que eu fiz, eu acabei com o que tínhamos filho, se arrependimento matasse, sabe se eu pudesse voltar no tempo e mudar aquilo.

   —Eu também queria voltar no tempo, sabe me aproximar da Valentina pelos motivos certo.

   —Ai que tá a gente não pode mudar isso, vamos ter que conviver com isso, Bruno eu amo tanto sua mãe você e sua irmã, você pode não acredita mas eu amo, eu errei sei que não tem perdão, eu só queria uma oportunidade de fazer tudo diferente, eu acho que isso que aconteceu sobre essa aposta que você fez é culpa minha se eu não tivesse feito o que fiz você não teria se tornado aquele menino rebelde pulado o muro e ter sido preso, ter feito essa aposta.

    Me sento na cama e o olho.

   —A culpa não é sua te juguei tanto e fiz exatamente aquilo que você fez magoei a garota que eu amo, ela não quer nem olha na minha cara e isso dói, hoje vejo o que você sentiu o que você senti, eu fui injusto com você, você errou isso é fato mas agora eu vejo que todo mundo erra eu errei e agora vou te que aguentar a garota que eu amo longe de mim e isso dói, no final das contas eu agi igual você, olha me perdoa pai por tudo que te disse e agora eu sei o que você sentiu - vejo as lágrimas dele caírem as minhas também.

   —Só vamos esquecer o passado e focar no presente.

   —Sim vamos fazer isso - o abraço - Pai você acha que ela vai me perdoa algum dia?

   —Só o tempo vai dizer filho, só o tempo.

Sérgio

   —Escutei sua conversa com ele, fico feliz que tenham feito as pazes - Cecília diz quando entro na sala.

    Olhar para ela me faz lembrar o beijo da noite passada foi tão bom, como eu queria que ela também me perdoasse e voltasse para mim.

   —É eu to feliz - olho para ela tão linda - Cadê a Anna?

   —Foi na casa do Felipe.

   —Eu acho que também vou para casa adiantar as coisas do trabalho.

   —Tudo bem - ela passa por mim e não resisto e a puxo para a mim.

   —Não consigo tirar nosso beijo da minha cabeça - passo meu dedo pelo seu lábio inferior e ela fecha os olhos - Eu te amo.

    Falo e a beijo com tudo de mim abraço sua cintura e ela passa os braços pelo meu pescoço e acaricia meus cabelos.

    Meu deus como eu amo essa mulher mas sou um burro, se eu tivesse só mais uma única chance eu a faria a mulher mais feliz do mundo.

    Nos afastamos por falta de fôlego olho nos seus olhos.

   —Sérgio....  - ela começa a falar mais Bruno passa por nós como trovão - Filho vai aonde?

   —Vou resolver algo que eu já devia ter feito a muito tempo mãe - ele sai batendo a porta.

   —Calma Cecília vou atrás dele - saiu correndo dali e vou atrás de Bruno.