Capítulo - 01

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Valentina

    Abro os olhos e vejo a luz do dia ultrapassar a janela, olho para o relógio e vejo que já está na hora de me levantar.

    Me levanto e vou para o banheiro, tomo um banho e faço minhas higienes pessoais.

    Me visto com uma calça jeans, uma blusa branca soltinha, coloco um all star, penteio meus cabelos e os deixo soltos, pego minha mochila e caminho para cozinha.

    Quando chego na cozinha meu pais estão se beijando, eu sempre encontro eles assim, esses dois se amam acho lindo o amor deles a forma como se olham, meu sonho é viver um amor assim igual o deles. Eles são pais amorosos, sou filha única.

    Finjo uma tossida e eles se separam com sorrisos envergonhados.

   —Bom dia princesa - meu pai caminha até mim e me dá um beijo na testa.

   —Bom dia pai, Mãe!

   —Bom dia minha linda - minha mãe diz e dou um beijo na sua bochecha - o café está pronto vem vamos nos sentar.

    Caminhamos para a mesa e pego uma torrada e bebo suco.

   —Eai minha princesa tá ansiosa, para recomeçarmos os treinos.

   —Muito pai, por mim nem tinha entrado de férias mais o senhor insistiu.

   —Claro você precisava descansar, você nadava dia e noite e eu como seu técnico e pai vi que você merecia férias.

    —Seu pai ta certo filha.

    —Eu sei mãe.

   Começamos a comer e escuto a campainha tocar, minha mãe levanta da mesa e caminha até a porta e a abre.

   —Oi tia - escuto Felipe falar.

    Felipe é meu melhor amigo desde que somos pequenos, nós nunca ficamos juntos eu não gosto dele nesse sentido ele e eu somos só amigos.

   —Oi Felipe entra, Valentina ta tomando café  - minha mãe diz entrando na cozinha com Felipe.

   —Oi tio.

   —Oi Felipe.

   —Oi foca - Felipe me dá um abraço - A gente ta atrasados vamo.

   —Vamos, tchau pai, tchau mãe - dou um beijo em cada um.

   —Tchau tia, tchau tio - Felipe se despede dos meus pais e pego minha mochila e caminho com Felipe para porta.

   —Tchau meninos, juízo! daqui a pouco nos vemos na escola. - minha mãe grita quando saímos de casa.

    Saímos do prédio e vamos caminhando para a escola.

   —Eai foca ansiosa para recomeçar os treinos hoje?

   —Muito.

   —A diretora disse que quer falar comigo.

   —Vish, você ta lascado.

   —Eu sei, mais não tenho culpa, eu ia jogar água na parede ai a diretora entrou na minha frente e saiu molhada, agora ela acha que fiz de propósito.

   —Você é muito burro Felipe devia ter prestado atenção - começo a rir.

   —Para! Valentina sua foca ambulante, de rir de mim.

   —Para de me chamar de foca - dou um tapa no seu braço.

   —Ainda é uma foca violenta - quando vou dá outro tapa nele, ele desvia.

    —Felipe você é irritante.

   —O irritante que você ama foca.

   —Você não para né.

   —Não, seu apelido é lindo para de reclamar porque eu sei que você me ama.

    Chegamos na escola e vamos direto para nossos armários colocar nossas coisas.

   —Foca tenho que levar meu trabalho de biológia para professora antes que ela não aceite, prometi levar antes das aulas começarem já me ferrei não entregando no prazo certo.

   —Tudo bem Felipe nós vemos na sala de aula - ele me dá um beijo na bochecha.

   —Tchau foca linda.

    Ele sai andando pelo corredor deixando todas as meninas por quem ele passa babando, ele ama isso é um convencido.

    Quando fecho meu armário dou de cara com karoline, essa garota ama inferniza minha vida desde a pré escola.

   —Olha só se não é Valentina.

   —Nossa Karoline você já está a essa hora da manhã fazendo as pessoas ficarem tristes em olharem para essa sua cara feia.

   —Você se acha né Valentina.

   —Querida eu não acho eu tenho certeza.

   —Coitada você deveria frequentar mais o salão de beleza Valentina.

   —Essa eu deixo para você, porque você precisa de muita plástica para arrumar essa sua cara. karoline agora vá pertubar quem tem tempo.

   —Eu quero vê essa sua marra todo Valentina, no dia da competição de natação vou acabar com você.

   —Boa sorte!

    Saio dali e a deixo falando sozinha essa garota me irrita muito, ela tem o dom de me deixar irritada.

    Quando chego na porta da sala de aula eu lembro que esqueci do meu livro de matemática por causa daquela ridícula da karoline.

    Escuto o som do sinal dizendo que aula já vai começar,  saio as presas andando rápido até meu armário eu o abro e demoro um século procurando a droga do livro.

   —Ah onde foi que eu te coloquei - começo a procura mais no fundo do armário e o acho.

   —Achei - encontro o livro e fecho o armário, o corredor está vázio.

    Legal atrasada, por causa daquela ridícula da Karoline, caminho apressada para a sala de aula.

    Quando esbarro em alguém fazendo meu livro cair no chão, e acabo me desequilibrando mas antes que eu caia de cara no chão alguém me segura.

     Quando levanto meu olhos vejo um garoto, alto de cabelos claros ele é lindo, ele me olha com um sorriso de lado nós lábios.

Apenas mais um erro - Livro 1 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora