Eu avisei meus pais que iria almoçar fora para disfarçar o fato de eu ter matado aula, eu me sinto meio mal mas eu não estou aguentando.
Procuro uma lanchonete qualquer e acabo achando uma próxima a escola, entro na mesma e vou para a fila do buffet, peso minha comida e sento em uma mesa para dois; já havia comido metade da minha refeição quando vejo um vulto sentar à minha frente
-não sabia que você vinha aqui?
-eu não venho, estou aqui para disfarçar que matei aula
-como assim?- perguntou Finn
- aí que preguiça de explicar
-ah, agora eu fiquei curioso
-tá, bom eu contei tudo, tudo mesmo para o Jack, até mais do que eu contei a você- essa ultima parte eu disse cabisbaixa
-ah bom
-por favor não fica bravo comigo
-eu não estou, mas você pode me contar?- ele disse meigo e com um olhar meio chateado
-tá bem- eu o contei toda a história, tudinho
-wou, estou meio, ham, surpreso, mas isso já passou lembra?- fiz que sim com a cabeça- então pronto, eu sempre estarei aqui para o que você precisar, sempre - então eu levantei e o abraçei, e esse abraço foi realmente... incrível- eu vou lá pegar minha comida, me espera aqui tá
-tá[...]
Eu já havia chegado da minha aula de Ballet, deixei minhas coisas no quarto e fui para cozinha fazer alguma coisa para eu comer. Estava nas escadas com torradas no prato em minhas mãos quando ouvi minha mãe chorar baixinho no quarto dela e do papai, cheguei mais perto e escutei a conversa
-amor, você sabe que a situação não está fácil, e o Joey não está ajudando, toda semana eu paro no hospital com ele e não da mais
-certo, mas...- minha mãe não conseguiu terminar a frase e começou a chorar, eu estava confusa- mas não tem outro jeito? Tem que ter- ela insistiu
-não tem- papai deu uma longa pausa- e então, já escolheu o orfanato?- e foi aí que eu percebi que só acontece merda na minha vida, corri para o meu quarto e troquei de roupa, peguei uma das torradas e sai de casa com meus casacos, subi na minha bicicleta e andei em direção ao único lugar que eu poderia ir, o lugar que eu precisava ir, o lago, aquele mesmo lago, o lago sweet water, o lago que mais parecia ter sido enchido pelas minhas lágrimas do que pelos seus afluentes, eu estava chorando, porém era baixinho, não era aquele choro escandaloso, era um choro que me permitia sentir a dor e a tristeza escorrendo pelas minhas bochechas em forma de lágrimas, minha cabeça estava entre meus joelhos e minha bicicleta jogada na gramaFinn
Jack já havia ido embora, ele passou a tarde aqui, eu estava no maior tédio então lembrei do parquinho que ia quando criança em frente ao lago
-já sei, vou pra lá- disse para mim mesmo, coloquei um tênis e peguei meus casacos.
-mãe vou pro lago-gritei para ela
-se cuida Finn- a mesma gritou de volta. Ao chegar no parquinho eu coloquei a minha bicicleta na grama que por incrível que pareça não estava coberta de neve; fui em direção ao balanço, faz muito tempo que eu não balanço em um, era bom sentir o vento bater em meu rosto e arrepiar com o frio, depois de um tempo eu vi de longe alguém com a cabeça entre as pernas, eu parei o balanço e desci do mesmo, fui em direção a pessoa e quando cheguei mais perto percebi que era Catarina, ah não ela só vinha aqui para chorar, mas dessa vez ela estava chorando baixinho, diferente das outras, eu a chamei encostando em seu ombro, ela demorou um pouco para levantar a cabeça mas enfim o fez
-Finn?
-Oi
-eu não quero ficar com ninguém agora, desculpa
-eu não vou a lugar algum- ela ficou em silêncio por um bom tempo, ela estava abaixando a cabeça novamente mas eu a chamei a impedindo de o fazer- me conta o que aconteceu, por favor
-eu escutei meus pais falando sobre não estarem mais conseguindo bancar a mim e a Joey, meu irmão adotivo, e que nós teríamos que ir para um orfanato já que os pais estavam inaptos para cuidarem dos filhos- ela deu uma pausa- só acontece merda na minha vida Finn, só merda- ela continuou chorando um pouco- porque essas coisas acontecem comigo?- eu sabia exatamente o que fazer
-Catarina- ela me olhou nos olhos- por acaso isso é uma merda?- então a puxei para um beijo calmo, e apaixonado, senti ela arrepiar ao encostar seus lábios nos meus, eu também arrepiei, eu estou totalmente e completamente apaixonado por ela, ela é simplesmente... ela; então separamos o beijo por falta de ar e ela me respondeu
-não Finn, isso definitivamente não é uma merda- então ela me abraçou apertado e eu nem pensei duas vezes antes de retribuir.^^^^^^^^
Capítulo fofinho porém triste, gostaram do nosso beijo Catafinn?
Gente Catafinn parece remédio pqp, ajudem ai com outro nome.
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Gente me ajudem lá no insta com um feed novo que eu comecei, inclusive se quiserem conversar é só chamar na dm, amo amigas virtuais <3 (@httpsalw)
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GENTE MIL DESCULPAS POR FICAR QUASE UM MÊS SEM ATT, sério desculpa mesmo.
PS: 6mil leituras é isso mesmo? Nem sei se já agradeci mas fdc; BRIGADÃO MINHA GENTE, amo vcs muitao <3
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Anotações ☁️ Finn Wolfhard (concluída)
FanfictionCatarina não estava preparada para o que iria acontecer as 2:47 da manhã