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Estava na minha bicicleta saindo de casa, para ser mais exata, agora estou indo para a escola, bom era para eu estar indo para lá mas na verdade estou indo para a casa do Finn.
Assim que cheguei toquei a campainha e um homem atendeu
-olá querida, posso ajudar?
-oi, eu sou a Catarina, uma amiga do Finn
-ah, ele está dormindo
- então, é... é que é urgente
-certo, você pode tentar acorda-lo mas não garanto nada
-muito obrigada- ele abriu espaço para que eu passasse e fui em direção ao quarto de Finn, assim que entrei imediatamente fechei a porta, ele estava dormindo, parecia um anjo. Hoje eu estou confiante, talvez até um pouco mais do que o necessário, enfim, bem devagar eu fui subindo em sua cama, seu rosto estava virado para o lado e com seus cabelos por cima do mesmo, então eu os afastei e lhe dei um selinho fazendo com que ele acordasse e perguntasse
-o que você está fazendo aqui agora?- não respondi sua pergunta apenas o beijei, agora um beijo de verdade então nos separamos pois precisávamos respirar
- eu? nada! porque?- ele sorriu e refez sua pergunta
-o que você está fazendo aqui agora? E porque me beijou, eu ainda nem escovei os dentes?
-eu não me importo, e respondendo a outra pergunta, levanta e se troca porque se eu for me dar mal o Ryan também vai
-como?
-apenas troca de roupa Finn
-tá bem- ele foi em direção ao seu guarda roupa, pegou uma calça jeans e uma blusa preta, e depois foi para o banheiro se trocar
Agora já tínhamos saído da sua casa, estávamos indo em direção à delegacia
-Catarina, porque estamos indo para delegacia?
-lembra que eu disse que se eu fosse me dar mal o Ryan também ia?
-sim
-eu finalmente tomei coragem para denunciá-lo
-até que enfim hein, mas me fala, porque você também vai se dar mal?
-ah, eu vou voltar para o orfanato, só que dessa vez Joey vai junto
-como?- eles estava incrédulo
-ouvi uma conversa na qual meus pais diziam não conseguir mais manter a mim e a meu irmão, dessa forma eles perdem a guarda sobre nós
-ah, entendi- ele deu uma longa pausa- mas e agora, como vamos nos ver?
-geralmente cada órfão tem direito a um dia de visita por semana
-só?- ele não conseguia acreditar
-Poisé
Depois de um tempinho chegamos na delegacia e respirei fundo
-olá- disse a recepcionista
-oi hum... eu não sei como se faz isso-  apertei a mão de Finn que estava entrelaçada a minha- mas eu gostaria de fazer uma denúncia
-que tipo de denúncia?
-eu estou sendo abusada sexualmente-disse e a mulher arregalou os olhos
-certo, hum, vem vamos falar com o delegado

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Caralho, que capítulo pequeno.
Gente desculpa, eu juro que to me esforçando pra escrever, daí postei esse cap de 400 palavras só p vcs n ficarem sem por muito tempo.
Bjs da Ale <3

Anotações ☁️ Finn Wolfhard (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora