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Eu já havia feito a denúncia, Ryan já estava preso e meu pai havia voltado para a cadeia, o delegado me perguntou se eu queria vê-lo antes de entrar na sela, eu disse que sim, mesmo sendo um monstro ele é meu "pai".
Estávamos cara a cara, eu e meu pai, nunca imaginei essa cena.
-você cresceu Catarina- ele disse se aproximando, e eu dei um passo para trás

-você está mais bonita também Catarina
-pai...- ele deu mais um passo à frente, e eu mais um para trás
-porque se afasta?- perguntou sínico
-porque você acha?- talvez eu tenha sido um pouco grossa
-para que tanta agressividade, Catarina- merda.
Eu estava ficando tonta, meus olhos cheios de lágrimas e minha visão embaçada por causa delas, eu senti mãos contra o meu peito fazendo força para baixo, então eu estava no chão, sem reação, eu não conseguia fazer nada, escutar essa palavra sair da boca dele é muito pior que de qualquer outra, então a última coisa que ouvi antes de desmaiar foi a porta da pequena sala ser aberta por um dos seguranças

Finn

Estávamos no hospital, eu e Jack, esperando para podermos ver Catarina, não vou mentir, o clima estava muito tenso, os pais adotivos dela me olhavam feio e eu apenas olhava reto, tentava não encarar ninguém. Eu queria chorar mas não conseguia, estava ocupado demais me preocupando com a menina que me tira o sono, assim me deixando com as olheiras que estou, eu não paro de pensar nela, não paro de pensar no quanto ela é importante para mim, não paro de pensar no quanto eu quero ela ao meu lado a cada segundo do meu dia, ela simplesmente não sai da minha cabeça, porque eu a amo.
Algum tempo depois o médico saiu da sala da garota e foi falar com os pais dela, os mesmos se levantaram e foram em direção a sala da garota
-será que ela acordou?- Jack disse
-espero que sim
-o que aconteceu com voce Finn, Cade aquele garoto rebelde que nunca se importou com ninguém e só fazia merda?
-não sei, mas eu sei que ele não está aqui
-é cara, Catarina tem super poderes
-tem mesmo
-mas me conta, quando que você vai pedi-la em namoro, tipo você esta enrolando a um tempão, basicamente desde que você a viu
-sinceramente, ta faltando coragem, eu meo que ja sei exatamente o que eu quero falar, mas não sai, ah é difícil explicar, e agora vai ser mais difícil ainda porque ela vai voltar pro orfanato
-pera, como?
-ah verdade, acho que não era pra ter contado,mas enfim, resumindo bem ela vai ter que voltar pro orfanato porque os pais dela estão sem dinheiro para bancar ela e o irmao
-meu deus- ele disse e levou a mão até a boca- cara eu não to acreditando, tadinha dela
-Poisé
-agora é a hora certa Finn, é agora que você tem que pedir ela em namoro
-mas Jack...
-mas o caralho, eu te ajudo
-promete?
-sim
-então tá
Depois de mais algumas longas e demoradas horas os pais de Catarina voltaram, eles estavam com cara de choro, eu estou com medo confesso
-é vocês dois? Também vieram visitar?-perguntou o médico
-é- eu disse meio sem graça, então o médico pediu que seguíssemos ele e foi o que fizemos, estávamos chegando perto da sala e quanto mais perto chegávamos mais os meus calafrios aumentavam, porque? Não sei, mas eu não queria perdê-la porque eu sei como o psicológico podia afetar alguém.
Eu nunca contei isso para ela, ela está com muita coisa na cabeça, então achei melhor não a preocupar mais, bom eu nunca fui um aluno exemplar, e muito menos filho, por isso eu ia mal na escola e eu só fazia merda, tipo, eu era humilhado pelo meu avô, ele falava que eu era um inútil, que só fazia merda, que eu era a vergonha da família, ele vivia falando esse tipo de coisa na frente da família toda, mas só quando meus pais não estavam perto, e ninguém ousava falar nada para eles pois todos temiam meu avô, e então por causa disse eu piorei casa vez mais, foi uma época muito difícil para mim, meu avô faleceu ano passado, ele faleceu de velhice mesmo, fico feliz que um senhor de idade como ele não teve que sofrer na hora da morte.
Eu entrei na sala e a vi sentada na maca, ela estava aparentemente bem.
-Finn- ela abriu um sorriso quando me viu- Jack, vocês vieram- então seu sorriso aumentou
-claro que viemos- disse Jack
-gente, cheguem mais perto- ela disse fazendo sinal para que nós nos aproximássemos, e assim fizemos- amanhã eu já vou para o orfanato e eu quero planejar uma fuga- nos dóis arregalamos os olhos surpresos com o que ela havia dito- porque estão tão surpresos?
-ah, não sei, é só que vai ser difícil você conseguir fugir de um orfanato- eu dissse
-a gente da um jeito- ela disse e sorriu, e que sorriso.

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Gente finalmente postei capítulo!
Perguntinha:
Opção 1
-escrever o capítulo e logo postar
Opção 2
-terminar de escrever a fanfic e depois postar um capítulo por dia.
O que tiver mais votos eu vou fazer (:
(OBRIGADAO POR 7 MIL LEITURAS COISINHAS LINDAS DA MAMÃE)

Anotações ☁️ Finn Wolfhard (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora