Capítulo 26 - Um Belo Luar

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Pov Nayelly

Reversavamos a direção a cada uma hora de estrada. Chegar a Seattle só a carro pode demorar aproximadamente dois dias de viagem.

Depois de eu dirigir por uma hora e dar a direção a Percy, me sento num banco de trás, ao lado de Rafael e Anya. Ela explicava que se for necessário, eles poderiam parar em hotel e descansar um pouco. Concordamos veemente, mesmo se preocupando com a falta de dinheiro que isso trará para o futuro, como não conseguir pagar a gasolina do carro e continuar o percurso a pé

Dormimos num hotel simples (bem, depois de confirmar se não tinha nada de sobrenatural por lá). Os quartos eram de duas camas de casal assim como o outro hotel. As meninas ficaram em um e os meninos em outro, como tinhamos combinado anteriormente. Fiquei divindo a cama junto a Anya

Ao nascer do dia, depois de arrumarmos as coisas e um pequeno café, fizermos o check-out na recepção. Infelizmente uma noite para 6 jovens, com café da manhã incluso foi mais caro do que deveria. Só nos sobrará alguns dólares, que não tinhamos escolha a não ser reabastecer a gasolina para mais algumas horas de viagem

Passamos um pouco de fome com o passar do tempo. A estrada estava deserta, com poucos carros passando. Logo logo chegaremos ao Kansas City, ou seja, metade de nosso percurso já fora realizado sem ao menos alguma coisa estranha atrapalhar. (Com exceção daquele hotel demoníaco)

Elisa pôde usar um pouco do seu poder para fazer uns sanduíches. Mas ela se sentia nervosa por não ser tão experiente com esse nível de poder que tinha, por isso temia que não deveria usá-lo de tal forma o tempo todo

Eu até entendo. Controlar os poderes e descobrir tais funções é algo difícil de se fazer. Até mesmo eu, quando tenho pesadelos com a Coruja Dourada e a tal mulher que estendia sua mão a minha testa me deixava tão nervosa e tensa que quase botei fogo na porta do carro

Anoiteceu rápido, e com isso, a gasolina do carro acabará também. Mas a sorte é que já estavamos em próximo ao estado de Colorado, e metade do nosso caminho já havia sido percorrido

Abandonamos o carro à uma rua deserta e percorrermos a cidade a noite. Íamos tentar encontrar algum lugar para descansar, nem que seja num beco desses

Andando pela cidade, estranhei por que estava meio deserto

— Não acham que está meio.... — comecei, olhando para todos

— Sem movimento por aqui? É. Eu também acho — respondeu, meio sério o filho de Apolo

Auuu!

Nos viramos para onde veio o uivo distante. Isso está me lembrando filmes de terror

— Deve ter sido um cão. Vamos — falou Anya. Impressão minha ou a voz dela soou trêmula ao pronunciar aquelas palavras?

Caminhamos mais algumas ruas desertas, até entramos em uma que tinha um ser encapuzado encostado a um poste, aparentemente envolto em pensamentos. Tentamos passar rapidamente, porém o cara olhou em nossa direção. Andou calmamente até o meio da rua a nossa frente e parou

— Parem agora! — ordenou Anya, e pelo canto de olho pude vê-lá se equipando com o seu arco prateado. Levei rapidamente minha mão a bainha, segurando o cabo de minha espada com firmeza

De repente, cerca de 7 outros vultos encapuzados saíram das sombras e se manteram em volta do primeiro

Ótimo. Estava calmo demais pra uma missão até o outro lado do país

O "líder" tirou o capuz da cabeça, revelando o seu rosto.... bonito. Ele tinha uma cara de ator. Seus companheiros seguiram seu exemplo.

A caçadora tomou a frente do grupo, erguendo o arco

Uma Nova Semideusa (LIVRO III) Onde histórias criam vida. Descubra agora