Capítulo 23 - A Coruja Dourada

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Pov Nayelly

— Então? — questionou Elisa, depois de finalizar sua explicação dos fatos a Quiron

— Hmmmm — o centauro, coçando a barba do queixo, se virou para sua mesa, cheia de livros e pergaminhos. Tirou um livro grande e grosso e começou a folhea-lo — Não é nenhuma novidade que os acontecimentos ocorridos esta noite foram gratificante para todos nós

— Você acha que podemos fazer alguma coisa, como derrotar Breu novamente? — perguntou Percy

— Tudo que precisamos fazer agora é voltarmos para a cama — respondeu Quiron — Vou pesquisar mais sobre o assunto. Amanhã cedo, avisarei mais informações

— Certamente Quiron — concordou Elisa — Mas não acha que devemos sair a uma missão o mais rápido possível

— Não ainda quando não temos aonde começar e qual é o destino desta missão — disse Quiron, cruzando os braços

— O Oráculo! — sussurrei, num tão audível que até Quiron virou e sorriu para mim

— Exatamente Srta Cardoso. Você consultara o Espírito de Delfos amanhã depois do café — o centauro rodou sua mesa

— Mas eu? Por que não Elisa ou Percy? Eles parecem que são bons líderes de uma missão — respondi

— Não acho mais justo... — comentou Elisa, pondo sua mão por cima de meu ombro —... que seja você a quem lidera sua equipe. Você nos favoreceu com todas as informações sobre Pitch Black e outro motivo é a sua honra e coragem para tentar salvar suas irmãs Nathália e Marina no jogo de hoje. Isso já é o suficiente para dizer como você será muito boa para uma líder

Ouvir tudo aquilo de Elisa me deixou sem palavras. Fiquei lisonjeada e sem graça. Ganhar elogios sempre me deixa meio tímida mas da garota que fez tudo aquilo que me disse e mais?

— Bem, vamos deixar o senhor sozinho agora Quiron — disse prontamente Percy, já abrindo a porta atrás de nós — Boa noite

Em resposta, Quiron assentiu com a cabeça. Nós três saímos do seu escritório quietos e permanecemos assim até chegarmos a frente aos chalés (bem, pelo menos, eu fiquei em silêncio o caminho inteiro. Elisa e Percy cochichavam ao meu lado no ouvido um no outro alguma conversa quase inaudível)

— Até amanhã pessoal! — falei, e em seguida, bocejei. Aí percebi que devia estar acordada até mesmo depois do toque de recolher. Estava com sono. E sabia que esta segunda feira seria bem longa e tensa

— Boa noite Nayelly — desejou Elisa, nos braços de seu namorado, e juntos, se encaminharam até o seu próprio chalé

Ao abrir a porta do chalé de Atena, me surpreendi com a quantidade de semideuses que pularam para um abraço. Fiquei um tanto aturdida e confusa com tudo aquilo

— Até que enfim! — alguém gritou lá no fundo

— Obrigada por receber minhas presses mãe! — alguma garota agradeceu ao lado

— Vivas para Nayelly! — um semideus gritou a minha frente

— Meus Deuses! — ainda estava confusa, mas lembrei que tinha dado cena e fugido de todos depois do Captura a Bandeira. Tinha deixado todos com medo

— Nayelly! — uma garota me chamou na minha diagonal, se aproximando cada vez mais — Ah, pelos deuses, ainda bem que você está bem

— Não se preocupem. Eu estou bem — tentei aliviar todos os que estavam ao meu redor — Annabeth, você tem notícias de Mari e Nath? — voltei-me para a garota

Uma Nova Semideusa (LIVRO III) Onde histórias criam vida. Descubra agora