Hospital - Jay Park

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Inspiração: Grey's Anatomy.
Gêneros: Ficção e Smut
No ponto de vista de Neisha Carter.

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- Isso - gemi em aprovação segurando seus cabelos - Continua assim.

Minhas pernas estavam em volta do seu pescoço, apoiadas nas costas, e no momento estava numa beliche com a língua do médico que mais acho atraente desse hospital entre minhas pernas fazendo o melhor oral da minha vida. Me lambia inteira e sugava meu ponto de prazer do jeito que eu gostava, com o olhar direcionado a mim, o que me deixava ainda mais excitada. Usava a língua ávida da maneira que toda mulher desejava ser chupada, com voracidade, as mãos seguravam minhas coxas como se não pudesse mais soltar e eu torcia que não. O som que preenchia o ambiente era extremamente pornográfico. Até que esse não era o único barulho que conseguia ouvir.

- Não, não, não! Continua! - choraminguei quando se afastou.

Ele precisava ver do que se trarava, ou melhor, de quem, porque do que se tratava já sabiamos. De um de nossos pagers. - É o meu? - perguntei após me sentar na cama, já começando a me arrumar.

- É, mas eu juro que mais tarde a gente termina o que começamos.

Me beijou no pescoço, logo indo para os lábios, mas seu pager começou a tocar também. Jay ri se afastando e já saindo do quarto com um breve "Preciso ir.".
Invejava como ele era profissional acima de tudo. Eu também era bem profissional, mas era difícil manter esse título quando está perto de um orgasmo. Se tem horas em que odeio ser médica, é quando o pager toca nos momentos mais importunos, como um jantar de família, assistindo a série favorita, ou no meio de uma transa.

Eram 2 da manhã e eu estava trabalhando no hospital desde a tarde, era a primeira vez que os internos passariam por um turno de 48 horas. Levantei rápido e apressei o passo para não me atrasar. A residente chefe me bipou e se tem uma coisa que não era recomendada fazer, era a irritar.

Encontrei um amigo no caminho e quando chegamos ainda faltava um colega no local. Fiquei aliviada que não fui a última a chegar, pois assim não fui eu a receber esporro.

- Onde você estava? Sempre é a primeira a aparecer. - Elliot me perguntou em baixo tom. A chefe estava falando informações importantes e eu queria prestar atenção.

- Te interessa? Vai cuidar da sua vida. - o rapaz revirou os olhos percebendo que meu humor não estava dos melhores.

- O que aconteceu pra você está tão ríspida? Já fez alguma merda no plantão, é? - bufei e lhe dei um tapa de leve na perna.

- Cala a porra da boca. E eu estava em um lugar afastado tentando descansar.

- Tô atrapalhando alguma coisa? - todos em silêncio olhavam eu e o rapaz de pele negra e olhos verdes ao meu lado.

- Não, Doutora. - ele responde imediatamente.

- Já que conversinha aí está boa, irmãos Carter, estão fora do caso.

- Doutora, ele que começou. Eu não tive culpa! - falei indignada.

- Não quero saber - a baixinha de pele negra gritou. - Os dois tão fora. Dtra. Carter no trauma e Dtr. Carter na pediatria. Agora!

Me afastei do grupo de médicos sendo acompanhada por Elliot logo atrás.

- Não fala comigo.- meu irmão chegou perto, me irritando ainda mais. Poderia ser um caso raro ou importante, sem contar que isso mancharia meu histórico impecável que estava montando com Bailey.

- A pediatria é por esse caminho também. - deu risada - Veja pelo lado bom, o Doutor-Tatuadão está aqui hoje. - seguiu seu caminho. Mal tinha noção que eu já sabia mais do que ninguém sobre isso.

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