capítulo 18

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Edgar.

A felicidade pode ser tão relativa. Um pouco tempo atrás tudo que considerava bom era dinheiro e mulheres.
Hoje, só preciso assistir minha noiva acomodar suas roupas em meu closet para ser um fodido homem mais feliz do mundo.

Quero agarrar sua bunda bonita e trazer novamente para cama, beijar cada pedacinho do seu corpo novamente e acostumar meu cérebro que essa mulher linda é toda minha.

-Está olhando para mim como se quisesse me decorar.

Cruzo os braços atrás da cabeça para apreciar a vista.

-Eu quero, volta para cama e deixe essas roupas aí... Se depender de mim você não vai usar roupas tão cedo.

Ela ri e volta para tarefa.

-Seu vestuário não têm uma única peça que não seja preto ou em tons escuros, Edgar!-ela exclama puxando uma cueca branca-Essa é a única coisa branca aqui.

Eu fico gostoso de preto. É um fato.

-Foi Liza que comprou, é muito estranho ter sua irmã mais nova comprando cueca...-lembro de quando ela me ligou para saber meu número-Eu ainda gosto de imaginar minha irmãzinha virgem e intocada.

Mesmo que sua barriga de oito meses comprove o contrário.

-Sua irmã definitivamente não é virgem, já viu o marido dela?-diz suspirando-Deus, Allan é lindo! Juro que não vi um único homem daquela família menos que um Deus grego.

-Você não diz isso para mim, eu sou o único homem que você pode elogiar em voz alta!-resmungo-Babaca, deveria ter socado ele com mais força quando tive chance...

Rindo ela caminha até mim.

-Você é o mais gostoso, eu amo seus olhos.

Sorrio maliciosamente.

-E meu pau?

Ganho um soco no ombro.

-Eu tento dizer coisas bonitas e você transforma o momento em algo sexual!-bufa irritada-Não se diz isso para uma dama.

Eu tenho que trabalhar meu lado romântico.

-Certo amor, vou ser mais romântico para você, dizer palavras bonitas.

Julie toca meu rosto e puxa com força meu cabelo.

-Eu o amo assim, agora levante seu corpo gostoso e vá comprar café.

Contragosto saio da cama apenas para ser devorado com os olhos.

-Nós podemos dar uma rapidinha antes de eu sair?

-Não! Eu estou com fome e não tem nada para comer aqui além de pizza velha.

Era tudo que comia enquanto sofria por ela.

-Já vou amor, já vou.

Maldito seja se não faço tudo o que ela pede. Pintaria Manhattan com às mãos se ela desejasse.

Homem apaixonado.

(***)

O sábado é o dia perfeito para sair, mas uma merda para comprar cafés e as benditas rosquinhas adocicadas que Julie ama.

-A cidade é muito grande para duas pessoas se encontrarem assim!

Giro meu pescoço em direção a Ethan segurando Elliot, ele está ridiculamente passando na frente das pessoas por estar segurando uma criança.

-Você usa seu filho para furar fila?

Alheio a intenção do pai o garotinho de olhos azuis sorri para mim.

Na Sombra do Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora