Capítulo 08

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Era difícil para Alex imaginar como tinha acabado daquela forma, uma situação tão deliciosamente incrível. Subiram as escadas, enquanto tentavam não tropeçar nos degraus em meio aos beijos, de alguma formas elas conseguiram chegar no quarto. Já na cama elas começaram a tirar as roupas entre um arfar e outro, sem nenhum empecilho de panos restringindo seus toques, se colocou entre as pernas de Sam, suas bocas não conseguiam se separar, desceu os beijos pelo pescoço fazendo uma trilha de beijos, as unhas de Sam arranhavam suas costas, linhas vermelhas desenhando sua pele, a dor se tornando prazer, sua boca pegou um dos seios enquanto sua mão cuidava de outro. Os gemidos de Sam enchiam seus ouvidos lhe incentivando cada vez mais. A ruiva sabia o que a outra queria, no entanto, presenciar o arfar impaciente dela lhe excitava de uma forma tão sádica, e estava nos planos faze-la esperar um pouco mais, até que Sam pegou sua mão, capturando seu olhar, e lentamente colocou dois de seus dedos na boca, a língua os envolvendo, chupando-as. E quando elas os retirou, seu olhar estava carregado de luxuria.

- Que tal parar de brincar com a comida Alex?! – com sua sobrancelha levantada fez uma pergunta carregada de acusação. Desejo. Sua voz saindo em um sussurro. A ruiva riu.

Não hesitou em obedece-la, lhe beijou enquanto seus dedos passeavam pela entrada, seus membros brincando com os lábios de baixo, então sem aviso os enfiou com certa força, a outra ofegou em sua boca, uma mão nas suas costas arranhando, enquanto a outra marcava seu ombro. Alex sentia a queimação em seu interior escorregar entre suas pernas. Era como se as duas compartilhassem o prazer, mexeu seus dedos sem calma alguma, queria desbravar aquele intimo quente e pulsante que parecia querer prende-la. Os quadris da outra moviam-se em uma sintonia que só ela parecia saber, mas aquilo estava hipnotizando a ruiva.

- Isso é muito bom – saiu em um folego só – Não para – murmurou em meio ao prazer.

Os braços de Sam envolveram o pescoço da ruiva em um abraço, sendo seguidas pelas suas pernas, colando ainda mais seus corpos, Alex estava presa e só seria libertada se a outra conseguisse o que queria. O que não demorou muito, o aperto se tornou mais firme, seus gemidos sendo apenas palavras incoerentes, suas costas arquearam, seu corpo teve um leve tremor, o ápice a atingiu. Alex foi solta da prisão que lhe detinha, com sua liberdade obtida a ruiva se deitou do lado da outra, tentando recuperar seu próprio folego. Ainda sem acreditar no que tinha acabado de acontecer.

- Está fazendo aquela cara – Sam falou deitando-se em cima de Alex, colocando a cabeça no seu pescoço, com um sorriso iluminado todo seu rosto.

- Que cara? – a voz de da ruiva saiu um pouco incerta, franzindo o cenho em confusão.

- De quando você está pensado demais – falou enquanto desenha círculos imaginários com o dedo no seu abdômen – Sabe não precisamos nomear nada agora, vamos apenas aproveitar, e na hora certa nós veremos o que fazer – seus olhares se encontraram, ela sorria confiante.

- Acho uma boa ideia – falou com toda sua sinceridade, brindando a outra com seu melhor sorriso. Já sabia o que queria. Sam. E faria de tudo por ela.

>>><<<

O desejo de Alex de fazer o que fosse necessário pela outra era genuíno. O que a levou a uma situação inesperada e que parecia quase natural, ela fazendo panquecas para o café da manhã na cozinha de Sam. Como se sempre tivesse sido dessa forma. Tinha acordado com a morena nos braços, não era o seu quarto ou a sua cama, mas se sentia confortável pela companhia com que estava. A sensação era de aquecer o coração, um calor que se espalhava por todo seu corpo, dando energia para o seu dia, era confortável e lhe fazia sentir que nada poderia lhe abalar.

- Acho que já é o suficiente – Sam falou segurando geleia em uma mão e mel na outra. Tinha um sorriso no canto da boca.

- Essa é a última – afirmou pegando a frigideira e colocou a panqueca em uma das duas pirâmides que ela tinha feito – Vamos – pegou os dois pratos e saiu da cozinha sendo seguida pela outra.

Amigas - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora