Foi difícil para Kara sair da cama da CEO, e deixa-la dormindo sem ao menos dizer um bom dia, mas preferia isso mil vezes antes de acorda-la, era cedo, o sol mal tinha saído ainda. Assim que chegou no DEO descobriu o porquê do tom sério de Alex no telefone. A polícia tinha descoberto uma grande quantidade de kriptonita com criminosos comuns. Essa grande quantidade era do tamanho do punho de um adulto. No entanto o que preocupava era o fato de um minério que não pertencia a esse planeta está nas mãos de ladrões baratos. Só chefões do crime tinha condições financeiras e motivos para ter kriptonita. Matar os Supers. E estava obvio que Alex não estava gostando disso, pois os infratores não queriam cooperar, nada estava sendo dito da parte deles com relação a isso. Então depois de discutirem os motivos e criarem algumas teorias com as escassas pistas que tinham, Kara foi dispensada com várias restrições e muitos alertas de cuidados.
Sobrevoava o céu em direção ao seu trabalho de jornalista na Catco Worldwide Media. Quando o barulho de sirenes se fizeram presentes aos seus ouvidos com super audição, foi então que viu carros de polícia formando uma meia lua em volta de um banco. A multidão de curiosas era afastada por uma faixa amarela. A loira pousou no local entre os civis e os policias, caminhou em direção a quem parecia está no comando.
- Qual a situação. Policial Cal? – falou levantando um sobrancelha em indagação. O nome do oficial estava no crachá. O homem que encontrava-se falando com outra pessoa se virou a encarando, rosto sério, sem aberturas para questionamento. A loira pensou que ia levar um sermão quando ele abriu a boca.
- Os ladrões tem reféns - sua voz era serena, em um tom calmo, mas por trás dava de perceber sua tensão pela situação. A loira franziu o cenho um pouco surpresa, mas foi apenas um segundo, rapidamente desfez essa expressão pela máscara inalterável dos supers, que não se deixavam abalar por nada - Estão pedindo passagem segura – suspirou cansado.
A loira olhou para frente, piscou algumas vezes, então apertou os olhos e com sua visão de raio-x conseguiu ver a situação dentro do banco, o que estava ocorrendo dentro do local. Os reféns estavam de costas um para o outro formando um círculo, havia cinco homens andando em volta, segurando armas, estavam vigiando e prontos para a ação, caso fosse necessário.
- Vou entrar! - Kara não esperou reposta. Eram apenas ladrões. Seria fácil. Ela não poderia permitir que as pessoas continuassem daquela forma. Havia crianças no local. Inaceitável. Essa situação tinha que ser resolvida o mais rápido possível.
Em menos de segundos ela estava dentro do prédio de frente para os reféns e com os criminosos dos seus dois lados. Todos os cinco a vista. Ótimo. Alvos avistados. Deu um passo em direção a um deles. O sujeito atirou, mas foi em vão, a bala apenas amassou na sua roupa de super. Com um movimento rápido ela atingiu sua mão o fazendo derrubar a arma e o golpeou na nunca o apagando. Caiu como um peso morto no chão.
Olhou para os outros bandidos que pareciam em choque, mas isso logo acabou, firmaram suas armas prestes a atirar. Se eles fizessem isso ao mesmo tempo acabaria de uma forma ruim, poderia machucar algum civil em meio à confusão. Com sua velocidade repetiu a sequência de golpes nos outros os levando a um sono profundo, com um acordar tardio e uma leve dor de cabeça. Só faltava um, estava a sua frente. Kara viu que ele ia atirar, dedo no gatilho, embora não estivesse muito preocupada, no entanto ele mudou a mira da arma muito rápido e atirou na direção dos reféns. A loira não hesitou se colocou na frente para proteger uma mulher que abraçava uma criança.
Antes que Kara se desse conta seu joelho já estava tocando o chão. Ofegou, dor se espalhando pelo seu corpo, era como chamas que a congelavam de fora para dentro. Ela colocou a mão no abdômen e sentiu molhado. Levou a mão a encarando, estava tremendo e suja com seu próprio sangue. Sua visão borrou, até só haver escuridão. Mergulhando no inconsciente.
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Amigas - Supercorp
RomansaKara tinha conseguindo seu emprego novamente. Algo que a enchia de alegria. Então todo o cansaço que estava sentindo era bem-vindo. E no final do dia em meio aos seus pensamentos um desejo se tornou mais forte, já em casa a loira não hesitou em se d...