Levanto–me sentando sobre a cama quando sinto que estou prestes a adormecer novamente. Na cama de um estranho. Meu corpo ainda não estava disposto o suficiente e necessitava de umas boas horas de sono. Ontem eu me esforcei demais com toda aquela corrida e agora meu corpo estava cobrando o seu preço.
Respiro audivelmente e estalo o pescoço, assim como meus braços e todos os ossos de meu corpo, levantando quando é necessário para alcançar certos membros. Aproveito que já estou de pé e resolvo olhar ao redor, forçando toda dor e queimação dos músculos a ir embora enquanto descubro um pouco mais sobre o meu salvador não tão misterioso assim.
Solto meu cabelo e o prendo novamente, tentando domar minhas madeixas espessas escuras. Ao redor tudo o que se vê são caixas e mais caixas espalhadas para todos os lados e uma mesa solitária no canto da parede. Em cima dela há um biscoito recheado de morango abaixo da metade e um notebook preto; alguns vídeos games e livros estão espalhados na superfície.
Do outro lado do quarto e próximo de uma porta um celular carrega em cima de uma caixa, que está lotada dos mesmos biscoitos, com vários sabores, sendo o mais repetido o de morango, pela cor dos pacotes. Tirando sua cama espaçosa, tudo está completamente em desordem e em seu closet, que está aberto têm três malas no chão, sendo duas abertas com roupas espalhadas ao redor e tendo todos os cabides vazios.
Ou meu salvador se mudou recentemente ou ele não era uma das pessoas mais organizados do mundo.
O quarto é espaçoso e as paredes são todas pintadas de branco, com pouquíssimos moveis ao redor. Quando fosse arrumado e decorado, ficaria ótimo. Caminho em direção a uma das janelas, mas antes que consiga abrir a cortina, escuto ele perguntar pegando-me desprevenida.
– Já acabou sua vistoria?
Sinto minhas bochechas corarem com a vergonha de ser pega no flagra. Agradeço mentalmente por todas as luzes estarem desligadas e viro–me dando de ombros, como se não tivesse importância.
– Ótimo! Estou morrendo de fome. – ele confessa se virando em direção á porta e a abrindo. – Espero que não se importe de esperar que eu tome um café. Não sou muito fácil de lidar quando estou com fome e você não parece ser cercada por muita paciência.
Sua voz continua sendo escutada e eu juro que tento prestar atenção no que ele diz, mas ele está tão bonito e cheiroso que se torna difícil tomar conhecimento de qualquer coisa. Passo pela porta e balanço minha cabeça como se entendesse algo, mas estando bem longe disso. Espero que ele não tenha perguntando nada ou feito uma afirmação vergonhosa.
Assim que caminhamos pelo corredor tiro meus olhos para longe dele. Ser pega secando o cara que te salvou como se nunca tivesse visto um homem em sua frente era humilhante demais para qualquer mulher. Entretanto, ele era maravilhoso demais para se olhar e parecia que tinha algo que me deixava hipnotizada, tirando de mim o lado racional e lógico e colocando uma louca que não podia ter seus olhos para si.
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(Degustação)Amor em Alta Velocidade - Irmãos Bennett | Livro 1
RomancePrimeiro livro da Duologia Irmãos Bennett. Disponível na Amazon! +18 Início: 31/03/18 Fim: 28/10/18 Retirada: 26/07/20 Está é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos de imaginação do autor. Qualquer se...