Capítulo 6

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 Já se passaram 3 meses que trabalho naquela empresa comendo o pão que o diabo amassou nas mãos dele, minha sorte era Dona Marta que umas 3 vezes por semana aparecei na empresa e sempre acabava maneirando o meu trabalho puxando a orelha do Fernando. Faltava apenas uma semana pra minha colação de grau, já havia apresentado o meu TCC com nota máxima é claro que eles relevaram alguns erros básicos meu na hora da apresentação devido o nervosismo. Convidei a minha mãe, pai, Tia Luzia e ia chamar a Lorena que nesse tempo me ajudou muito, e hoje iria chamar a Marta que pra minha filha já é uma Avózona.

- Dona Marta, boa tarde que bom que apareceu assim posso lhe convidar pessoalmente – ela me desejou boa tarde e sorriu – Bom no sábado é minha colação de Grau e gostaria que a senhora fosse é claro se não for incomodo – e lhe entreguei o convite.

- Mas é claro meu filho não iria perder por nada nesse mundo – ela afirmou e saiu para sala do Satanás.

A semana passou rápido não sei se era minha ansiedade que tava grande, no dia da Colação de Grau fui com minha família, encontrei Marta la e lhe apresentei a minha família, eles logo ficaram amigos já que pra eles quem minha pequena ama eles também amam. Quando olho para trás dela vejo ele lindo como sempre mas hoje ele estava mais ainda naquele terno que deve custar o carro que eu não tenho, todo de preto com a gravata azul-marinho.

- Boa noite Marlon, parabéns pela formatura – ficou vermelho primeira vez que vejo ele sendo simpático ou tentando.

- Boa noite senhor Cavalcante – falei.

- Marlon meu filho eu trouxe o Fernando espero que não se incomode –balancei a cabeça negando.

- Não tem problema Marta, ele é bem-vindo apesar de tudo ne? kkkk – ela riu e entramos. Durante a cerimônia, fui chamado pelas honras como meu aluno e dei um pequeno e simples discurso.

" Boa noite, hoje mais um dia em nossas vidas, não um dia qualquer é claro mas um dia de comemoração, foram 5 anos sofridos entre faculdade, estudo, trabalho, família, estágios e entre outras coisas como as Baladinhas né – todos riram- Bom hoje não é um dia de transição ou de transformação de estudantes para profissionais, hoje é um dia de afirmação daquilo que escolhemos quando entramos aqui, pena que nessa afirmação vamos perder o título de estudante e agora a passagem vai ser inteira e a entrada do cinema também – todos riram novamente – mas disso tudo é o mínimo porque tudo o que alcançamos nesses 5 anos nunca coisas como essas chegaram perto da felicidade de estar concluindo esse ciclo. Hoje é dia de agradecermos aqueles que a todo momento estavam do nosso lado, seja puxando a nossa orelha e apontando erros não é senhor Cavalcante? – todos riram e olharam pra ele que me olhou furioso, mas relaxou quando Marta olhou pra ele e riu – ou aqueles que sempre lhe apoiaram independente de suas escolhas. Então agora agradeço a primeiramente a Deus, depois a minha falecida esposa que me deu o maior presente que alguém poderia me dar que é minha pequena princesa, aos meus pais e familiares a senhora ta inclusa ai viu Dona Marta – e ela gritou Dona nada viu, todos riram – e aqueles que me deram oportunidades – nesse momento olhei para o professor Ricardo e para Fernando, 'involuntariamente viu', passou de relance'', depois disso todos aplaudiram minha mãe estava em lagrimas.

Quando terminou a cerimonia Marta veio até mim me parabenizou novamente e me entregou uma carta e disse para abrir apenas quando chegasse em casa, o Fernando também veio.

- Eu vou cobrar meus direitos autorais por ter meu nome citado no seu discurso – e riu, pela primeira vez um sorriso sincero e uma piadinha, eu ri.

- Claro pode entrar na justiça tenho certeza que com seu dinheiro eles vão conseguir tirar até a unha do meu dedo mindinho – ele riu.

- Bom boa noite e parabéns – baixou a cabeça e me abraçou, eu fiquei sem chão de início fiquei em choque mas retribui logo depois.

- Obrigado por ter vindo nessa noite especial – minha pequena veio me abraçou e estendeu os braços estava caindo de sono, ele me surpreendeu quando abaixou e deu um beijo no topo de sua cabeça.

A noite terminou assim e fui pra casa feliz da vida por ter finalmente acabado parte do meu seu e pelo abraço daquele que eu estou suspirando de paixão e raiva.

Quando cheguei em casa coloquei minha pequena para dormir tirei sua roupa coloquei o pijama que ela ganhou da Marta que era rosa com um desejo que se eu não me engano era a bela adormecida, não sei não entendo de desenho mesmo, enfim. Fui ao quarto tomar banho, meu quarto e uma suíte, meu apartamento é pequeno nunc disse ne, a sala é quase conjugada com a cozinha, 2 quartos um meu e outro da pequena, um banheiro social e uma areazinha de serviço pequena. Quando estava tirando o minha roupa, sinto um papel e lembro que foi dona Marta que me deu quando abro e olho o papel não acreditei era uma carta me parabenizando e um outro papel indicando onde estava uma chave que estava numa arranjo do prédio e um outro papel que eram documentos de um carro, eu não acreditei e quando cheguei na garagem do meu me prédio na minha vaga estava um carro lindo familiar, me encantei e comecei a chorar de felicidade e agradecer a Deus por colocar aquele anjo em minha vida, pois isso iria facilitar muito minha vida, não iria chegar mais atrasado no trabalho, ou seja, menos uma coisa pra aquele crápula pegar no meu pé, não é por causa do abraço dele de hj que eu vou apagar da memória as coisas que ele diz e faz não é! Tomei meu banho e fui dormir com um sorriso na cara que a muito tempo não tinha.

                                                                              Professor Ricardo

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                                                                              Professor Ricardo

Um poder ardenteOnde histórias criam vida. Descubra agora