Capítulo 155

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Levei a Ju em casa e voltei para me arrumar para aquela Balada. Confesso que estava bolado por causa desse evento. Desde o aniversário da Ramos, eu não a havia visto mais e saber que ela muito provavelmente estaria nessa Balada me deixava desconfortável e apreensivo em relação ao que poderia rolar no encontro Ramos X Paiva. Mas já que era para encarar a situação, quanto antes ela começasse, mais cedo ela se concluiria, peguei chaves, carteira e rumei para buscar a Ju em sua casa.

- Vai sair filho?

- Vou mãe, eu e a Ju fomos convidados para uma Balada.

- Que novidade, há muito tempo vocês não iam a uma Balada. Onde é essa festa?

- É a inauguração da boate de um amigo do Igor.

- Filho, então essa é uma Balada dos seus amigos.

- Mais ou menos mãe, mas não se preocupa.

- Rodrigo, a Juliana Ramos vai estar lá?

- Não sei mãe, não sei mesmo.

- Me prometa que você não vai...

- Mãe já disse pra não se preocupar, eu sempre vou proteger a Ju.

- Rodrigo, em outros tempos você...

- Eu sei mãe, já negligenciei muito o cuidado com a Ju, mas prometo a você que se naquela época eu era um moleque vaidoso hoje eu sou um homem que acima de tudo protege e valoriza a mulher que ele escolheu e que na mesma proporção foi escolhido por ela. Jamais poderia deixar que magoassem a mulher responsável por uma das minhas maiores alegrias no momento, a mãe do nosso Terceiro Elemento.

- Rodrigo, quando é que você vai parar de chamar meu neto ou neta de Terceiro Elemento?

- Talvez quando ele ou ela nascer.

- Não acredito que estou ouvindo isso de você.

- Relaxa mãe, você pode não acreditar, mas no futuro até mesmo ele ou ela vai se reconhecer por esse apelido.

- Não quero nem pensar no fato do meu neto ou neta se acostumar a ser chamado de Terceiro Elemento.

- Pois saiba Dona Ana que para mim ele ou ela vai ser sempre o Terceiro Elemento.

- Juliana há de pôr juízo nessa sua cabeça.

- Ela também já se refere a ele ou ela como Terceiro Elemento.

- Já vi que vou ter de contar com Deus para pôr juízo na cabeça de vocês dois.

- Pode ser, mas Dona Ana marquei de buscar a Ju e a senhora sabe bem como aquela lourinha pode ficar bem zangada com atrasos, então seu filho aqui vai até lá buscá-la no castelo, conduzi-la em sua humilde carruagem para usufruir de um grande baile.

- Certo príncipe, vá e faça sua princesa muito feliz.

- É só o que eu quero mãe, fazer a mulher da minha vida a mais feliz do mundo.

- E tenho certeza que você consegue isso até com facilidade, o amor entre vocês transborda e faz com que vocês dois se bastem.

- Dona Ana, já lhe disse que a senhora é a melhor mãe do mundo?

- Hoje ainda não.

- Então lá vai: te amo mãezinha.

- Vá lá que a sua princesa está esperando pelo príncipe dela e não merece que ele se atrase.

- Tudo bem Dona Ana, tudo bem.

Deus havia me abençoado muito com filhos lindos (no DNA das mães está sempre o lado coruja), carismáticos e acima de tudo sensíveis. Na vida jamais poderia me queixar, papai do céu foi muito generoso comigo me brindando com uma família linda. Com os olhos marejados fui procurar o Joka, onde estaria esse moleque?

(Re) Encontros e Descobertas Vol. 2Where stories live. Discover now