101 razões para te amar

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- Okay, eles estão demorando muito. - Lonnie murmurou, sentada em uma cadeira aleatória, com a cabeça deitada na mesa.

- Me ajudem! - Jane entrava no salão com o que parecia ser uma parede portátil, estava pesado então ela estava com dificuldades para carregar.

Doug e Ben correram para ajudar a fada. Cada um segurou uma ponta e ajudando a garota levar a parede para perto da mesa de bolo. Assim que colocaram a parede no chão, viram que não era uma parede, e sim uma foto gigante do quarteto.

- Uau. - Lonnie observou a foto, surpresa. - Onde conseguiu essa foto, Jane?

- Dei meu jeito.

- Acho que essa foto vai cair. - Doug observou a foto balançando, parecendo que cairia.

A porta foi aberta bruscamente, revelando o filho da Cinderela. Ele correu em direção aos amigos.

- Eles... estão vindo.

{...}

Mal, Evie, Jay e Carlos caminhavam lado a lado, estavam perto do salão de festas. O silêncio era predominante, estava começando a incomodar. Jay então resolveu cortar o silêncio:

- Vocês acham que eles realmente foram sequestrados?

- É uma alternativa. - Evie olhou para o amigo, mostrando preocupação no tom de voz. - Não é?

- É, e se eles foram sequestrados, quem fez isso vai se ver comigo. - Mal estava irritada, isso era visível.

- Estou preocupado. Ben e Lonnie até sabem como é nosso mundo, mas Doug e Jane não! Principalmente Jane, ela acha realmente que todos são bons.

- Todos desse lugar acham isso. - Mal suspirou, lembrando do primeiro dia que esteve em Auradon. - Lembram quando chegamos aqui?

- Faz exato um ano. - Carlos riu, lembrando do medo que teve quando viu a estátua da Fera.

- Foi estranho. Não podíamos roubar, aterrorizar os outros como fazíamos, demorei para me acostumar. - As lembranças da Ilha passavam como flash na mente de Jay.

- Vocês acham mesmo que somos feitos para Auradon? - Mesmo depois do acontecimento com Uma, Mal continuava com essa pergunta martelando sua mente.

- Não, mas também não fomos feitos para a Ilha. - O olhar sereno de Evie contagiava os amigos, trazendo paz para quem quer que fosse. - Precisamos ficar um ao lado do outro.

- Mas apesar de tudo não podemos esquecer de um detalhe, nós somos ruins...

- Por dentro. - Os outros completaram a frase da líder, como um ritual.

Um sorriso brotou nos lábios de cada um, e então Carlos puxou todos para um forte abraço, aquele abraço que não davam faz muito tempo.

- Eu não consigo ver a minha vida sem vocês. - O platinado riu, emocionado.

- Cara, a Jane tá te deixando meloso. - Jay empurrou o garoto, quebrando o abraço e arrancando um riso de todos.

- Talvez.

- Tá, chega de melosidade, vamos encontrar nossos amigos. - Mal falou, contagiando os amigos.