Lamentável Capital

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Eu estava em um deserto de gelo, montanhas cobertas de neve, podiam ser vistas por todo lado, não havia ninguém alem de mim viajando por ali, estava escuro, o chão estava completamente revestido de neve a ponto de chegarem a meu joelho, até pensei em fazer aparecer equipamentos de esqui, mas nas minhas aulas de guerras com Caos aprendi que para ajudarmos os seres de lugares que não conhecemos o melhor é viver como eles, tentar agir como eles pra termos a certeza de que nossas atitudes com certeza irão beneficia-los e não o contrário, resumindo, nada de facilitar minha vida apenas porque sou um deus, o frio não me afetava, mas a caminhada realmente era cansativa, era pior do que correr na areia fofa da praia, mas é claro que eu não deixaria isso me desanimar, continuei meu caminho calmamente, eu sabia que tinha um dever a cumprir e não podia desanimar, alem disso estava curioso para saber o que encontraria no lugar indicado por Mordor, ou talvez não devesse ficar curioso, devido a tudo que me contaram talvez naquele lugar eu encontre mais dor e sofrimento, entretanto me esforcei para não pensar nisso. Segue por quilômetros sem encontrar ninguém até que percebi a presença de pessoa que não se moviam, continuei em frente sem denunciar que já as havia notado esperei que atacassem ou viessem até mim, mas nada fizeram, quando eu já não acreditava que fariam alguma coisa vi uma pessoa com panos esfarrapados cambaleando em minha direção.

--- Por favor me ajude - implorava o que, pela voz, me pareceu ser uma jovem mulher - Me ajude.

--- Oi, vai ficar tudo bem - disse entregando-lhe um pouco de água - Aqui beba um pouco.

--- Obrigada - agradeceu ela dando uma olhada rápida ao redor, isso me fez desconfiar que ela e os outros estavam juntos - Quem é o senhor?

--- Um viajante - respondi calmamente.

--- Não existem viajantes neste lugar - disse ela com firmeza, se afastando de mim, sua face que antes era de sofrimento agora mostrava sua coragem e em uma atitude precipitada ela ordenou - ATAQUEM.

No instante que ela gritou homens e mulheres surgiram debaixo da neve enrolados em um lençol grosso e avançaram ferozmente contra mim, não pareciam com ractors eu podia ver que havia sofrimento e medo em seus olhos, a moça que eu ajudara foi a primeira a me atacar, mas foi precipitada e lenta demais, segurei sua mão junto com o cabo da adaga que empunhava dei um passo para o lado e aproveitando seu próprio impulso a joguei em um homem que vinha atrás de mim, muitos outros me atacaram, porem foi uma luta fácil sequer precisei usar as mão apenas os chutava, empurrava, desviava e deixava-os cair sozinhos, eles pareciam ter um treinamento precário pareciam ter acabado de aprender algumas técnicas e já foram jogados no campo de batalha, mesmo os adultos não pareciam ter muita experiência, isso por que estou sendo modesto, na verdade eles eram muito ruins, porem eram persistentes já fazia quase uma hora que eles tentavam ao menos me acertar e fracassavam, estavam cansados, mas não desistiam eram realmente determinados, isso era admirável.

--- Já chega - disse - Não vão conseguir me derrotar, vocês não tem habilidade pra isso.

--- Não pense que vamos desistir - retrucou um dos homens enquanto avançava mais uma vez inutilmente.

--- Que tal conversarmos enquanto vocês tentam me matar - debochei enquanto desviava de golpes que vinham de toda parte.

--- Não temos nada para conversar com você, maldito - disse a moça que eu ajudara

--- O que eu foi que eu fiz para me odiarem tanto - brinquei.

--- Não somos idiotas você é um deles.

--- Ractors? - arrisquei.

--- Sim - respondeu a moça enquanto caía mais uma vez de cara na neve.

PERCY JACKSON O ÔMEGA os guardiões de Caos (livro dois)Onde histórias criam vida. Descubra agora