Os caminhos se separam

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Todos estavam eufóricos com tudo o que já tinha descoberto, isso porque eles ainda não tinham descoberto nem metade, Dumbledore estava aéreo há tudo isso, se isso estava mesmo acontecendo, ele não precisaria continuar com as aulas de Harry em que ele mostrava a vida de Voldemort, tudo seria explicado, mas ele estava com medo de ser tarde demais para poderem mudar tudo isso, só que mal ele sabia que o destino estava rindo de todos eles.

O destino era traiçoeiro e sabia exatamente o que iria fazer, sabia se Potter merecia ou não que sua vida fosse diferente, aquilo só estava acontecendo porque ele permitiu, ele gostava de jogos e aquilo não passava de um maldito jogo pra ele, onde Harry, seus amigos e familiares eram suas marionetes e essas marionetes poderiam se arrepender por tentar enganar ele, ninguém pode enganar o destino, enquanto eles ainda estavam planejando tudo, ele já sabia exatamente o que ia acontecer e como iria acabar, ele ainda estava decidindo se iria acabar bem ou mal, o que restava era esperar.

Harry olhava para seus pais com admiração, ele não cansava disso, era tão bom ter seus pais ali com ele, mesmo que eles tivessem quase a sua idade e seu pai ainda fosse um pouco imaturo, gostasse de brincar com os outros, mas ele sabia que aquilo tudo iria mudar, só não sabia se era pra bom ou mal. Mas mesmo assim ele estava muito feliz e isso não passou despercebido por seus amigos e nem por Gina, seus amigos estavam muito felizes por ele, sabiam o quanto ele sofria por não ter os pais por perto. Todos ficaram em silêncio ao ver o clarão branco e ficaram ansiosos em saber qual era a pessoa que viria ler com eles. Quando o clarão sumiu, estava um mulher, magra com cabelos poucos rebeldes e castanhos, um sorriso bonito, que aumentou ao ver todos os seus amigos juntos e vivos.

– Olá, me chamo Hermione Granger.– Sorriu para todos os presentes, os olhando com carinho, e fazendo o mesmo que todos os outros, olhando com pesar para Fred, que já estava ficando incomodado com aquilo.– Bom, vamos ler o próximo capítulo, que o Harry está doido para ver todos vocês.

– Quem quer ler?– Perguntou Minerva com algumas folhas em mão.

– Eu.– Disse Simas Finnegan.

Os caminhos se separam.

Dumbledore ficou em pé. Contemplou Bartô Crouch por um momento com uma expressão de desgosto. Então ergueu sua varinha mais uma vez e dela voaram cordas, cordas que se prenderam em torno do bruxo, amarrando-o apertado. Ele se dirigiu, então, à Professora McGonagall.

— Minerva, posso pedir a você que fique de guarda aqui enquanto levo Harry para cima?

— Naturalmente. — Ela parecia ligeiramente nauseada, como se tivesse acabado de ver alguém vomitar. Contudo, quando puxou a varinha e a apontou para Bartô Crouch, sua mão estava bem firme.

— Severo — virou-se Dumbledore para Snape — por favor, peça a madame Pomfrey para vir até aqui. Precisamos levar Alastor Moody para a ala hospitalar. Depois desça aos jardins, procure Cornélio Fudge e traga-o para esta sala. Com certeza ele vai querer interrogar Crouch pessoalmente. Diga-lhe que estarei na ala hospitalar dentro de meia hora, caso precise de mim.
Snape concordou silenciosamente com um aceno de cabeça e saiu da sala.

— Harry? — chamou Dumbledore gentilmente.

Harry se levantou e cambaleou; a dor na perna, que ele mal sentira todo o tempo em que estivera ouvindo Crouch, agora voltava com força total. O garoto também percebeu que estava tremendo.
Dumbledore segurou-o pelo braço e ajudou-o a sair para o corredor escuro.

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