Sensação de estar bêbado

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Li em algum lugar que estar bêbado quer dizer que seu cérebro e suas funções motoras foram afetadas por uma grande quantia de álcool.

MAS ISSO É MENTIRA!

Veja só, até lembrei dessa coisa aleatória.

A música alta fazia eco em meus ouvidos, todas aquelas luzes coloridas me faziam ficar tonta e confusa. Epa! Eu estou confusa e tonta e estou em uma boate e pelos meus cálculos estou bêbada.

Ah sim, o negócio sobre o álcool se espalhar pela corrente sanguínea.

A música falava sobre desligar a mente para não pensar mais em algo ruim, tenho a sensação que aconteceu algo ruim, mas daí a música disse sem mais coisas tristes e eu obedeci. Estava dançando no meio de todo mundo, tudo era um borrão, só tinha certeza que a Sophie estava ali comigo, então que mais importava? Nada!

Estar completamente fora de si, é ótimo.

Eu só queria saber o que aconteceu comigo? Eu nunca faria o que estou fazendo. Porra de tontura que não me deixa pensar em nada. De repente, olho pra uma direção e avisto três criaturas que parece que eu conheço. Ah é claro que eu conheço, é minha irmã espantada, o garçom com muitos nomes espantado, e meu ex-namorado rindo. Ok, cadê o Peter?

Droga! Num piscar de olhos todas as minhas lembranças do dia que era pra ser perfeito em todos os sentidos, foi estranho em todos os sentidos.

Tento sair do meio da multidão, mas estou bêbada demais e alguém bate as costas contra as minhas e eu caio de bunda no chão.

Ainda no chão, volto para o início... quando eu era um bebê. Não, esse não. O início do dia.

10 horas antes

As panquecas que a Elisa havia preparado estavam muito boas, tão boas que comi demais e me atirei no sofá com a mão na barriga.

Elisa acordou bem, sem nenhuma queixa e extremamente disposta. Quando me certifiquei que ela estava bem recuperada, tive a ideia de seguir meu sonho, que foi com um parque de diversões mal assombrado, mas tirando as assombrações ir a um parque de diversões era uma grande ideia. Então a convidei, que aceitou meio a contragosto. Iríamos depois do almoço.

Chegamos no parque de diversões era duas horas da tarde, minha irmã não estava tão animada, mas por isso mesmo, eu já havia convidado companhia. Eles estavam parados próximos a entrada, Peter e Sophie conversavam sobre algo, animados e Taylor mexia no celular um pouco mais distante.

— Hoje vai ser ótimo — digo para Elisa, confiante.

Ela apenas sorri fraco, descemos do táxi e fomos até eles.

— Oi! — Digo abraçando Peter e Sophie. — Elisa, esse é o Peter, meu melhor amigo e Peter essa é a Elisa, minha irmã.

— É um prazer conhecê-lo — minha irmã fala forçando animação.

Faço sinal para o Taylor se aproximar.

— Oi, Elisa — ele fala colocando a mão no ombro dela.

— Oi, Taylor — ela o abraça com carinho. Elisa parece realmente ter simpatizado com ele.

— Não sei se vocês já se conhecem? —Pergunto para Peter, que está parado ao lado de Sophie.

— Chaplin e eu? Bufh! É claro, esqueceu que fui eu que te indiquei aquele lugar — Sophie fala fazendo uma expressão engraçada e convencida.

Match Perfeito - (Repostando)Onde histórias criam vida. Descubra agora