Capítulo 4

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MANUELA

— Você não está morrendo coisa nenhuma, Wesley

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— Você não está morrendo coisa nenhuma, Wesley. Você vai acabar assustando o rapaz com todo esse drama. — Mamãe diz estendendo a mão para o Tom. — Seja bem-vindo.

— Obrigado. — Tom agradece com um sorriso fraco e segura na mão dela.

— Fabricaram meu sobrinho? — Luiza pergunta parando ao lado do meu pai.

— Luiza, mais tarde conversamos sobre esse assunto. Agora é hora de agirmos como uma família normal, e você não está cooperando para isso. — Mamãe repreende a minha irmã que está se segurando para não rir do meu pai.

— Não ligue para o meu pai, é apenas drama. — Sussurro me aproximando do Tom segurando em sua mão.

— Vou fingir que não estou vendo a minha princesinha segurando na mão desse marmanjo. — Meu pai murmura colocando a mão sobre os olhos. — De hoje eu não passo. Meu coração não está preparado para tanto sofrimento.

— Mãe, vou deixar as minhas coisas no quarto. Com licença. — Olho para a minha mãe e com um único olhar eu sinto que ela me entendeu. Tom está desconfortável com meu pai, na verdade, até eu estou desconfortável.

Puxo o Tom para subir as escadas indo em direção ao meu quarto deixando a minha família para trás.
Quando passamos pela porta eu me sento em minha cama envergonhada.
Já esperava que meu pai fosse fazer um drama enorme, mas ele se superou. Estou morrendo de vergonha, já estou começando a me arrepender de tê-lo convidado para jantar conosco hoje.

— O que foi princesa? — Pergunta.

— Você deve estar me achando uma idiota. Nem parece que sou uma mulher que já tem vinte e um anos de idade, pois meu pai me trata como uma criança. — Olho para baixo. — Se quiser ir embora eu vou entender.

— Manu, — Ele se senta ao meu lado e passa os seus braços ao redor da minha cintura. — Não quero estar em nenhum outro lugar. Confesso que o seu pai me deixou bastante desconfortável, mas isso não é motivo para que eu vá embora. Não fique triste, por favor. Eu disse que enfrentaria a fera por você. — Ele me dá um selinho me fazendo sorrir e passar os braços ao redor do seu pescoço o abraçando.

— Sua família foi tão legal comigo.

— A sua também, claro, com exceção do seu pai, que nesse exato momento deve estar planejamento o meu assassinato.

— Não duvide dele.

— Não vou duvidar. Pelo visto terei problemas com meu futuro sogro pelo resto da minha vida. Só pela forma com que ele me olhou senti que me odeia.

— Futuro sogro, Tom? — Arqueio uma sobrancelha contendo meu sorriso.

— Sim. Meu futuro sogro. — Repete. — Quero ter algo sério com você, Manu. É precipitado, pois nos conhecemos há muito pouco tempo, mas quero ter a chance de ir te conhecendo. Precisamos conversar sobre a Luna.

Você não soube me compreender - Conto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora