A Raposa e sua pureza

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Sim, posso dizer que sim. Não, posso dizer que não. Talvez, posso dizer que talvez.

A confusão na mente da Raposa era tamanha, que tudo era tão bagunçado quanto o quarto de um sedentário preguiço, porém era pura, ah sim... pura.

Lembro-me muito bem do primeiro dia em que a Raposa teve que fazer a decisão mais importante de sua vida e tudo dependia de um sim, não, talvez...

Sim...

Não...

Talvez...

Devo reafirmar que realmente era uma baita confusão a mente da Raposa. E a sua pureza? tão palpável quanto uma criança.

...

Relembro também, do segundo dia em que a Raposa teve que fazer a decisão quase mais importante de sua vida e tudo dependia de um sim ou não...

Sim...

Não...

Pois é, e assim a Raposa foi entendo um pouco mais sobre como tudo funciona... mas a pureza da Raposa... começou a ficar tão dissimulada quanto a sombra de um lobo branco...

...

Me atrevo a imaginar do terceiro dia em que a Raposa teve que fazer uma decisão em sua vida, e ela escolheu um sim...

Sim.

A Raposa finalmente viveu feliz para sempre, mas sua pureza? não havia mais.


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