Naquele mato, bem naquele mato, que havia centenas de árvores similares, nasceu Dedaleira.
Dedaleira, a impura dos lábios de veneno, que tinha os cabelos mais normais que a asa da águia, e mais longos que um graveto derrubado do tronco mais alto da grande serra.
A aparência da pitaia mal podia ser comparada ao seu sorriso amarelado e seboso. O cheiro do cupuaçu? era considerado uma dádiva comparado ao seu hálito fétido e cítrico.
Mais rápida que uma tartaruga, a morena parda e impura andava pelo sertão e as matas do Brasil, onde habitava a sua tribo selvagem, da grande população falsificada. O pé áspero e emporcalhado, esfregando a terra, alisava apenas as rachaduras de seus pés que podiam ser comparadas as nascentes dos rios existentes no Ceará.
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Contos da Existência
Short StoryToda história possui um motivo de ser feita, um significado, uma mensagem ou até mesmo uma moral a ser ensinada. Mas contos? Contos são a manifestação de quem nós somos através de personagens engraçados ou tenebrosos. Contos são lições de vida disfa...