Contos da Existência

Eles Não Notaram a Verdade

A jovem Beatriz, uma garota tão adorável e misteriosa, que passava os seus dias praticamente sem algum contato social. Muitos pensavam que ela era uma pessoa um tanto quanto... estranha? quem sabe.

Beatriz gostava tanto da solidão, aliás, fazia parte dela! uma garota adorável e misteriosa que passava o resto do seu dia submersa na solidão. O engraçado é que sempre achavam que era algo normal dela, tão adoráveis e egoístas (no caso egoístas e adoráveis).

A solidão dizia para Beatriz - Oh minha filha! você não precisa deles, você possui a mim, e eu irei te ensinar a sobreviver - Pobre Beatriz... acreditou cegamente na solidão. Assim Beatriz aprendeu a observar... observar o lado ruim, mas sua visão era a mais real dentre todas as crianças egocêntricas.

O tempo passa e passa, passa mais uma vez e olha que surpresa! chegou o momento que ele vai passar de novo, mas antes, devemos esperar o antigo passar dele, sim sim sim, passou o futuro que agora é o presente! tão adorável o tempo que amo passar meu tempo com ele.

Beatriz achou a pessoa que ferrou sua vida. Oh não! e agora!? Beatriz teve seus olhos roubados! não não, roubados não, trocados sim! o que fui que eu fiz?

Me aproximo de Beatriz e toco em seu ombro, ela não existe mais... pobre Beatriz! fui cedo demais, se eu fosse mais tarde não teriam trocado seus admiráveis olhos da solidão.

Depressão, Depressão, Depressão.

Eu não estou com depressão não se engane, Beatriz Beatriz sempre se enganando.

Pense comigo você sabe o que está acontecendo comigo, ou será que não consegue entender algo tão simples???

Querido Diário hoje eu escrevi mais uma vez.

Tic-Tac Tic-Tac, o relógio bate com parar.

Você não entendeu mesmo, você é apenas mais um egoísta.