Lorenzo
Quando não consigo enxerga-la mais me sento no sofá e apoio os braços nas pernas e escondo o rosto por entre as mãos e solto um suspiro ruidoso.
Quase perdi a cabeça, a sensação de tê-la em meus braços novamente me deixou no limite da sanidade e os pequenos gemidos que deixava escapar me enlouquecia. Vê-la entrar na cozinha vestindo apenas minha camiseta deixando as belas pernas a mostra me levou ao ápice e com água na boca.
Nunca beijar alguém foi tão quente e especial ao mesmo tempo como é com Sophia. Poder beijá-la novamente me fez ir às nuvens, só que quando ela me pediu para para, achei que a tinha machucado mas quando disse o real motivo, foi como uma facada no peito por ela achar que o que fizemos era errado.
Depois de passar em seu apartamento para que pudesse trocar de roupa, a deixo em frente ao escritório e parto para a empresa. Ao chegar na recepção cumprimento à todos e sigo até o elevador, como estava cheio demoro mais que o normal para chegar a minha sala.
- Bom dia, Sr Lorenzo.
- Bom dia, Estela. Traga um café e a agenda de hoje, por favor.
Entro na sala e me sento na cadeira ligo o computador e ajeito algumas coisas que estão meio bagunçadas encima da mesa, recostou na cadeira esperando pelo café e as lembranças do momento que tivemos na cozinha voltam a me atormentar. Ouço batidas na porta e logo vejo Estela toda atrapalhada tentando equilibrar as coisas que carrega nas mãos, levanto para ajudá - la e finalmente ela me diz os compromissos e nem tempo pra sair para almoçar hoje vou ter.
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Pouco tempo após ter pedido para entregarem meu almoço na minha sala, volto a me concentrar em terminar o email e enviar para Estela redigir antes de enviar aos investidores. Sinto meu celular vibrar no bolso do paletó e vejo o número de Sophia.
- Alô? Sophia?
- Boa tarde, Lorenzo. Gostaria de saber se não quer sair para almoçar comigo?
ELA ESTÁ MESMO ME CHAMANDO PARA SAIR, DEPOIS DO QUE HOUVE NESSA MANHÃ? HÁ ALGO ESTRANHO NISSO!!
- Não vou poder. Estou cheio de papéis pra assinar para uns bons 20 anos.
- Não, tudo bem. Quem sabe na próxima. Até Lorenzo.
- Não espera... Vamos sair para jantar a noite. Não é melhor assim?
- É, pode ser. Que horas nos encontramos?
- Vou te buscar as 20:00 em seu apartamento.
- Ok. Então, até mais tarde. Tchau Lorenzo.
- Tchau Sophia. Até. - e desliga.
Estou completamente surpreso com esse convite, principalmente por ter vindo dela. De manhã ela me diz que o que fizemos era errado e agora me chamar para almoçar, tirando que eu a chamei para jantar.
Sinto que essa noite vou conseguir quebrar todas as barreiras que ela levantou contra mim. E vou usar todos os métodos para conseguir o que é meu de volta ou não me chamo Lorenzo.
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Sophia
Quando desligo o telefone me bate o arrependimento de ter dado ouvidos ao que Carla disse, nem sei se ele entendeu algo que eu disse de tanto que eu gaguejei.
- Está satisfeita? - digo contrariada.
- Não muito. Você gaguejou demais. Cadê a mulher firme que eu conheço?
- Está aqui. - reviro os olhos. Palhaçada.
- Não parece, seja firme e nem pense em dar um bolo no Lorenlícia. Sei muito bem no que está passando nessa cabecinha de vento.
- Lorenlícia? - digo não me aguentando de tanto rir.
- Sim bebê. Lorenzo com delícia, mistura perfeita.
- Nossa com certeza. - rio tanto que minha barriga dói e saem lágrimas dos meus olhos.
- Para de rir, palhaça. - diz emburrada com um bico enorme.
- Me respeita. Ainda sou sua chefe.
- Eu sei, flor. Vou voltar para minha mesa e trabalhar, ainda preciso do emprego.
Carla sai da sala e continuo a rir que nem uma louca. Lorenlícia? De onde ela tirou isso? Um dia ela ainda me mata de tanto rir das coisas que ela inventa.
Volto a me concentrar no relatório que estava analisando e passo a tarde toda focada no trabalho, que não percebo que está na hora de ir embora.
- Sophia, se você não quer se atrasar pro jantar com o Lorenlícia é melhor ir se arrumar agora. - olho as horas no relógio e realmente vou me atrasar se nao for embora logo.
- Obrigada Carla. Não sei o que seria de mim sem você aqui.
- Eu sei que me ama, mas anda logo.
- Ok ok, já vou!!! Beijos!! - me despeço e desço para a garagem o mais rápido possível.
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Chego em casa quinze minutos depois, abro a porta do meu apartamento jogo a bolsa no sofá e vou tirando a roupa no caminho para o banheiro. Hidrato a pele e a deixo bem perfumada, saio do banho enrolada em uma toalha e vou em direção ao closet e escolho um tubinho preto todo rendado e com decote em V e calço um dos meus saltos altos, capricho na sombra e passo um batom rosinha e meu perfume.
Recebo uma mensagem de que Lorenzo já está me esperando lá em baixo e vou de elevador por conta dos sapatos. Quando chego ao saguão, o encontro encostado no carro de braços cruzados, vestido num jeans escuro, camisa pólo e blaser. Seu olhar se encontra com o meu na metade do caminho, abre um sorriso de lado que faz meu coração acelerar e minha pele arrepiar.
- Boa noite, Soph. - me olha da cabeça aos pés e lambe os lábios, se aproxima e beija o canto da minha boca e se afasta.
- Boa noite, Lorenzo. - digo com as pernas bambas pela sua aproximação repentina.
- Vamos?
- Claro!!
Abre a porta do carro para que eu possa entrar e espera eu me acomodar e em seguida a fecha, da a volta no carro e assume seu lugar como motorista.
Fico admirando o rosto sério e focado no trânsito. O maxilar quadrado, os olhos expressivos, os lábios cheios, o pecado em pessoa. Sinto seu perfume em tom amadeirado por todo o carro e o cheiro lhe despertam as tal borboletas na barriga toda vez que estão muito próximos.
Sinto que vai acontecer muita coisa ainda essa noite e não sei se é bom ou ruim. Só sei que estou completamente fudida depois de hoje. Literalmente.
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Oiii amores da minha vida. Voltei depois de muito tempo sem aparecer, desculpem a demora mais tinha ficado sem muita criatividade e passado muito estresse e não consegui escrever nada, mas está tudo certo.
O jantar eu vou narrar no próximo capítulo. Espero que tenham gostado. Até a próxima meus amores.
#VOTEM E COMENTEM.

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Somente minha
RomantiekConta a história de dois adolescentes que se conheceram de formas trágicas e que possuem marcas profundas. Lorenzo Stable depois de ter sido abandonado pela mãe quando ainda bebê e criado pelo pai, sempre teve tudo na mão, quando jovem se apaixono...