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Colin

Parece que a minha avaliação inicial da Angeline estava completamente equivocada, ela não é a santinha que tenta fazer os outros engolirem. Sabia que aqueles olhos selvagens não poderiam ser de uma corça assustada, e sim de uma leoa.

Ver ela em cima do palco me causou uma reação maior do que eu julguei possível, sua presença é incrível, e a voz doce dela casou perfeitamente com meu timbre rouco. Poderia cantar em dueto com ela por bastante tempo, mesmo que nunca tenha feito isso antes, mas o jeito dela de me provocar fez com que isso fosse impossível. Sai do palco suando frio de tanto me controlar para que ninguém percebesse minha excitação, o toque da santinha operou um milagre em mim.

Costumo precisar de muito estímulo para perder o controle, mas com ela foi diferente. Não sei se foi a ideia de perverter uma garotinha, embora não ache que ela seja nada inocente, ou se foi a vontade de provar meu ponto, mas de qualquer forma eu perdi a cabeça e a segui até o banheiro. E sei que se tivesse mantido minha boca fechada, teria conseguido transar com ela ali mesmo, sendo virgem ou não.

Frustrado sexualmente, decidi encerrar a noite e ir direto para casa aproveitar a minha inspiração repentina. Quando chego na frente do meu prédio, vejo a Doris sentada no batente de entrada.

Merda! Era só o que me faltava.

- Finalmente você apareceu, estou esperando há séculos. Por acaso perdeu a porra do seu celular? Não tem respondido minhas mensagens, e muito menos atendido as minhas ligações. - fala com raiva.

- Foi mal, estava ocupado. - respondo dando de ombros.

Não sei o que ela espera de mim, deixei claro que foi apenas sexo e que não voltaria a se repetir.

Mulheres são malucas mesmo.

- Seu desgraçado. - pragueja quando passo por ela e abro a porta.

Sem esperar permissão ela entra na minha casa.

- O que você faz aqui, Doris?

- Vim te ver, já que resolveu sumir. Eu não sou uma dessas garotas que você come apenas por uma noite e depois nem lembra o nome.

- Achei que a gente já tinha conversado sobre isso. Nós somos apenas amigos que transaram uma vez, nada mais.

- Como você pode dizer isso? Significou algo, eu sei que sim, não senti todas aquelas coisas sozinha.

Respiro fundo para não ser muito grosso com ela, embora exija muito de mim.

- Olha só, Doris, eu entendo sua raiva de mim, mas eu realmente precisei de um tempo para focar no melhor a fazer.

- E se eu quiser mais? - pergunta.

Ainda mais essa!

- Não há nenhuma chance disso acontecer, preciso que entenda de uma vez por todas, você é minha amiga e nada mais, o que aconteceu entre a gente foi um erro.

- Não pareceu um erro quando você estava em cima de mim!

- Caralho! Eu sou homem, e você me provocou, o que esperava que eu fizesse?

A Doris dá alguns passos para perto de mim e me olha fixamente.

- Então só foi porque eu te provoquei?

- Sim.

- Hum.

Sem desviar os olhos de mim, ela abre o zíper da saia que está vestindo e a deixa cair no chão, em seguida tira a blusa e abre o sutiã, ficando só de calcinha na minha frente. Engulo em seco com a visão do seu corpo quase nu, por mais que a Doris seja maluca e obcecada por mim, não posso negar que ela é muito gostosa. Meu pau fica duro feito pedra instantaneamente, e sei que não vou poder me controlar, por mais que vá me arrepender amargamente depois. Vou até ela e a seguro pelo cabelo. Beijo sua boca com selvageria. Mesmo sem querer, acabo comparando esse beijo com o que dei na Angeline. Com a Doris é algo primitivo vindo unicamente das minhas necessidades carnais, com a santinha também havia um pouco disso, só que misturado com alguma outra coisa que não sei como definir. Empurro a Doris no sofá e fico por cima dela já tirando minhas roupas. Se ela quer o meu corpo, é isso o que vai ter.

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⏰ Última atualização: Jun 16, 2018 ⏰

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