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Agora isso refletia pela minha cabeça. Estaciono dois dedos de cada mão nas laterais da minha cabeça e arregalo meus olhos começando a me virar e olhar pra baixo cada vez mais, me afastando de Gabriel, que expressa dúvida ai ver tal ação.
- Err... desculpa! Algum problema, eu fiz alguma coisa? Por q-que você reagiu assim, tá tudo bem? - Diz Gabriel, gaguejando e com vergonha.
- Não, fica calmo - Eu digo tocando no ombro dele. - Eu só pensei que... A gente vai viajar junto? - Eu digo olhando pra cara dele e ele começa a imitar minhas ações.
- Não, provavelmente vão ser em casas diferentes né? - Ele diz, e isso me acalma, fazendo-me pensar que realmente, nós não íamos ficar na mesma casa ao viajar.
Quer dizer, só se Deus ficasse louco.

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HEHEHEHEHE
EU SOU O DEUS DESSA REALIDADE
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Então, eu me direciono a porta e começo a andar em sua direção, Gabriel não percebe, pois está mais ocupado em alimentar suas reflexões. E quando percebe que estou segurando a maçaneta, pula do sofá, assustando-me.
- Não cara, é melhor você dormir aqui!
- Ele diz, antes que eu pudesse abrir a maçaneta.
- Hahahahahahahaha!!!! - começo a rir da sua ironia.
- É sério. - ele diz com um sorriso de "por que você tá rindo" e continua:
- Eu tenho um quarto de óspedes, e tá tarde, não é muito seguro ir andando pra casa mesmo que seja perto. - ele completa.
- É, mas eu seria incomodo, acho melhor eu ir.
Ele se empolga e dá um passo atrás direcionando seu braço a mim e diz:
- Não, que incomodo? Tá tranquilo! Agora roupa que seria um problema, você está vestida assim... - Ele diz, e eu logo respondo:
- Não, eu durmo com essa roupa, tá tudo ok. - Eu digo e ele começa a me orientar ao quarto que devo passar a noite.

A minha mãe vai ficar pistola comigo, mas ai as coisas não dão certo sempre né

"Eu não te conheço!"Where stories live. Discover now