Growing Up

Prólogo

Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!

Como vocês estão? Espero que bem ^^

Espero que estejam se hidratando também! <3 Com amores, eu espero que gostem dessa nova história tanto quanto eu. 

Prestem bem atenção na mídia, ela foi feita pela maravilhosa Zeeennnn!!! <333 

Divirtam-se!

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Lauren

- Oi! - Um garotinho de aparentemente sete anos sentou-se ao meu lado.

- Oi. - Respondi simples.

Ele nada falou, apenas encarava as crianças brincando no parque, jogando, correndo uma atrás das outras ou subindo nas árvores e nos brinquedos. Parecia pensativo, avaliando tudo ao seu redor, como eu costumava fazer quando tinha sua idade.

Sempre fui uma alfa difícil de se lidar, a única amiga que eu tinha era Dinah. Era a única que me suportava, mas às vezes até ela perdia a paciência comigo, já perdi a conta de quantas vezes saímos no soco.

- Crianças são tão complicadas. - Ele cruzou os braços e eu tive vontade de rir.

- Espere só até conhecer os adultos. - Comentei, o encarando.

Seus cabelos castanhos eram bem cortados, usava uma regata preta esportiva e uma calça tactel branca, que terminava em um par de tênis vans da cor da camiseta. Achei estranho ele se aproximar de mim e puxar assunto.

Eu não gostava muito de crianças e minha aparência costumava intimidá-las, mas ele aparentemente estava mais preocupado com os de sua idade para reparar muito em mim. Aliás, ele sequer havia reparado em mim, pois em nenhuma vez seu olhar foi direcionado à mim.

- Adultos não são complicados. Vocês são simples demais. - Deu de ombros, ainda com os olhos fixos nas crianças que jogavam um jogo qualquer no gramado em nossa frente. - Talvez seja por isso que vocês gostam tanto de complicar as coisas.

Parei para refletir sobre sua fala e acabei concordando com ele. Nós realmente éramos muito simples, mas sempre achávamos uma forma de dificultar qualquer assunto, na falta de um problema, criamos um.

Olhei novamente o garoto, pelo jeito eu tinha um pequeno intelectual sobre comportamento humano. Acabei sorrindo para meu pensamento e decidi dar continuidade à conversa.

- Acho que você tem razão. - Suspirei. - Meu nome é Lauren. E o seu?

- Nathan. Mas me chame de Nate. É uma versão reduzida do meu nome. Qual a versão reduzida do seu? - O fato dele não olhar para mim começou a me incomodar, ele agia como se estivesse falando sozinho, como se eu fosse um ser imaginário.

- Ah... Laur. - Dei de ombros, tecnicamente eu não tinha uma "versão reduzida" de meu nome, porque todos me chamavam de Lauren.

- Prazer em conhecê-la, Laur. - Finalmente olhou para mim e sorriu.

Arqueei uma sobrancelha para seu sorriso adorável, ele franzia o nariz e colocava a língua entre os dentes. Fingi um sorriso para ele, não era muito da minha personalidade fazer isso, eu não era dada à falsos sentimentos, mas em se tratando de uma criança, achei melhor sorrir para ele também.

Até mesmo porque, depois do que aconteceu noite passada, meu humor estava bem fechado. Como ele mesmo disse, adultos gostam de complicar. Não só a própria vida, mas a vida alheia também.